Promessas de Trump na área de energia são contraditórias
Colunista lembra que gás natural e carvão, cujo consumo seria incentivado, competem entre si no mercado
Colunista lembra que gás natural e carvão, cujo consumo seria incentivado, competem entre si no mercado
Empresas brasileiras precisam encontrar novos nichos de atuação para manter competitividade, diz José Goldemberg
Para colunista, provável aumento da demanda de energia eólica – que ainda sofre com falta de linhas de transmissão – vai garantir o interesse dos investidores
Para colunista, setor pode ser ajustado, mas empresas estão mostrando um quadro pior do que a realidade
A estratégia, no entanto, deverá ser reavaliada após a eleição de Donald Trump e a incerteza que paira sob a produção de energia eólica e solar nos Estados Unidos
Para o professor José Goldemberg, no atual momento do País, esse regime dá mais liberdade de decisão para a empresa, garantindo investimentos mais eficientes
Apesar dos níveis invejáveis de irradiação solar do País em grande parte do ano, esse tipo de energia não é explorado em todo seu potencial
A estimativa anterior, feita em 2001, considerava torres de 50 metros. Atualmente, as torres têm mais de 100 metros de altura
Custo da instalação dos equipamentos se paga em poucos anos, mas ainda não é considerado bom investimento
Dos 185 países que enviaram compromissos voluntários para a redução da emissão de gases, muitos condicionaram as medidas a um auxílio internacional
Para José Goldemberg, a COP22, evento realizado entre os dias 7 e 18 de novembro, em Marrakesh, deve fortalecer o mercado de carbono
No auge da crise hídrica, entre os anos de 2014 e 2015, as termoelétricas contribuíram com 25% das emissões de carbono. Agora, para Goldemberg é importante repensar a participação deste tipo de produção de energia na matriz energética do Brasil
Hoje se fala muito na utilização do automóvel elétrico, mas haveria necessidade de aperfeiçoar a tecnologia das baterias que movem esses carros
Na França, o uso da energia nuclear chegou a representar cerca de 70% da produção de eletricidade; Chernobyl e Fukushima mudaram essa realidade
Segundo Goldemberg, “todas as instalações de usinas eólicas no Brasil, até hoje, correspondem a menos do que Tapajós”
Há um esforço crescente de aumentar a participação de energias renováveis no mundo
Para José Goldemberg, o uso cada vez maior de energias renováveis causará uma redução no consumo total de petróleo nos próximos anos