A USP está entre as mais influentes instituições de pesquisa na área de medicina intensiva pediátrica. Ocupa o terceiro lugar – à frente até do Brasil, que entre os países ocupa a quarta colocação, segundo estudo publicado pela revista Pediatric Critical Care Medicine, no mês de outubro.
A classificação foi feita com base no número de pesquisadores, no número de ensaios clínicos randomizados controlados publicados e no número de citações e centros colaboradores envolvidos nas pesquisas. As Faculdades de Medicina em Ribeirão Preto (FMRP) e em São Paulo (FMUSP), além do Hospital Universitário (HU), contribuíram para essa conquista, de acordo com a professora da FMRP Ana Paula Carvalho Panzeri Carlotti.
A Pesquisa Colaborativa em Medicina Intensiva Pediátrica foi o estudo que destacou a USP, e os ensaios clínicos randomizados utilizados fizeram a diferença nesse destaque. Segundo a professora Ana Paula, a metodologia é considerada padrão ouro para avaliar pesquisas que testam intervenções e tratamentos clínicos. “Esses estudos conseguem eliminar o viés de seleção das amostras; os grupos costumam ser bastante homogêneos e aí podemos testar uma intervenção ou tratamento, produzindo resultados mais confiáveis”, comenta.
Para atingir nível de reconhecimento internacional, lembra a professora, é fundamental vencer desafios e, nesse caso, eles não são poucos. “O consentimento da família e o medo são complicadores que dificultam um pouco o trabalho. Então, são muitos desafios.”
Ouça no link acima a entrevista na íntegra.