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“Um grande pensador no tempo contemporâneo, no tempo presente, no aqui e no agora…” Martin Grossmann destaca a trajetória do professor José Teixeira Coelho Neto em sua coluna Na Cultura, O Centro Está Em Toda Parte (clique e ouça o player acima). “Recebeu o título de Professor Emérito da USP em 2015. Como agradecimento a esse gesto da Universidade, ele presenteia a instituição lançando o livro Com o Cérebro na Mão, que busca entender como as inovações tecnológicas mais recentes estão alterando em alta velocidade a ideia de cultura e o próprio sentido da vida humana.”

Grossmann cita a proposta de Teixeira Coelho ao Instituto de Estudos Avançados (IEA-USP) da formação de um novo grupo de estudos focado em Cultura e Humanidades Computacionais, para debater e pesquisar o avanço e as pressões das novas tecnologias na relação com o humano. Reflexões que levam, segundo o colunista, a outra obra importante Cultura, a Utopia Final: Inteligência Artificial e Humanidades. “Se essas foram as preocupações mais recentes, já na década de 80 e 90 do século passado, ele foi pioneiro no Brasil e no exterior no estudo crítico e poético da cultura, no entendimento da cultura na sociedade atual e, em especial, na importância das políticas culturais nesse contexto.”

Grossmann pontua também a postura do crítico e professor José Teixeira Coelho Neto como curador, gestor e ficcionista premiado. “Em 1998, assume a direção do Museu de Arte Contemporânea da USP, cargo que exerceu até 2002. A partir de 2006, foi curador-chefe do Masp – Museu de Arte de São Paulo, onde atuou até 2015. “Como ficcionista, foi agraciado com o Prêmio Portugal Telecom de 2007 pelo livro História Natural da Ditadura, publicado em 2006 pela Editora Iluminuras. Publicou Niemeyer: Um Romance (2003), As Fúrias da Mente (1998) e O Homem que Vive (2011).

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