“Tendência do teletrabalho é levar a uma suburbanização”

É o que diz Guilherme Wisnik em relação ao trabalho a distância, que afasta o trabalhador das áreas centrais, o que acaba por levar a uma retomada da vida em subúrbio

 25/06/2020 - Publicado há 4 anos

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Como ficará o desenho urbano da cidade após a pandemia? Sobre isso reflete o professor Guilherme Wisnik, a partir da emergência do teletrabalho como uma realidade que, na verdade, já existia, mas que a crise do coronavírus apenas intensificou e que, de certo modo, é vista como um ganho para o trabalhador por este poder  flexibilizar o seu regime de trabalho. O trabalho a distância parece estar funcionando muito bem nestes tempos de quarentena.

No entanto, observa Wisnik, do ponto de vista urbano, a tendência é de uma suburbanização, “porque o que leva as pessoas a morarem em áreas centrais, ou a quererem morar mais perto do centro, é morar mais perto do trabalho”, o que, por outro lado, encarece demasiadamente o preço dos terrenos centrais. Desenha-se, portanto, um cenário em que a suburbanização – a exemplo do que ocorreu em algumas grandes metrópoles no pós-guerra – volta a ser uma realidade, desta vez como consequência do teletrabalho. Do ponto de vista urbano, isso não é tão bom. E Wisnik explica por que no comentário que você pode ouvir, na íntegra, clicando no link acima.


Espaço em Obra
A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar  quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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