Tecnologia mostra equivalência de testes no basquetebol

Os testes, que usaram computação, biomecânica e fisiologia, mostraram-se equivalentes tanto em quadra como em laboratório

 05/06/2020 - Publicado há 4 anos

Na coluna Ciência e Esporte desta semana, Paulo Roberto Santiago fala sobre um estudo brasileiro sobre basquetebol, publicado em maio pela revista Nature Scientific Reports, que usa computação, biomecânica e fisiologia relacionando testes físicos realizados em laboratório e em quadra.

A pesquisa utilizou redes complexas para verificar se os testes nas duas situações eram equivalentes. E o resultado foi positivo. Testes feitos em quadra possuem alta validade ecológica e custo baixo, enquanto os de laboratório são mais precisos, mas de difícil aplicação. Mas os parâmetros estudados revelaram respostas semelhantes nos dois cenários, mostrando os testes de campo como “bastante atrativos” pela maior economia financeira e o menor tempo gasto na aplicação dos testes, diz Santiago.

Além dos resultados, a pesquisa mostrou ainda a importância da integração de áreas. Segundo o professor, o estudo mostrou que a computação “tem muito a contribuir com as pessoas da ciência do esporte e a ciência do esporte tem muitas perguntas e muitos objetos para serem estudados, que são possíveis de serem utilizados na parte da computação”.

Ouvintes podem sugerir temas ou enviar questões para as próximas edições da coluna por e-mail ou através de comentários no canal da coluna no YouTube. A única indicação é que a sugestão seja relacionada a ciência e esporte. 

Ouça no player acima a íntegra da coluna Ciência e Esporte.


Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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