Zé Guerreiro no Revoredo

O convidado toca viola desde os 12 anos de idade. E é instrumentista, compositor, arranjador, pesquisador e professor

 13/04/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 24/05/2017 as 16:24
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O programa Revoredo desta semana entrevista o instrumentista, compositor, arranjador, pesquisador e professor Zé Guerreiro. Formado em Música pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP, o músico conta que seu primeiro instrumento foi um violão.

Quando deu início às aulas, em Itapira no interior de São Paulo, o seu professor apresentou a viola caipira. “Comecei tocando com uns 12 anos de idade. E na verdade, não cheguei a encontrar a viola, foi ela que me encontrou”, relembra.

Ele trabalha como coordenador do naipe de violas do Grupo de Referência do Projeto Guri da regional de Ribeirão Preto e faz apresentações com o Zé Guerreiro Quarteto, projeto musical que conta a história da música instrumental de viola no Brasil. Também desenvolve pesquisas com a cultura popular, música instrumental e a viola brasileira.

As experiências não são apenas locais, Guerreiro participou do Festival Internacional de música Folk Ethno, na Suécia, com outros três músicos brasileiros. “São comitivas de músicos de vários países, todos ensinam e todos aprendem”, completa.

Após o festival, foi convidado pela organização do evento para integrar o grupo internacional que participaria do Ethno On The Road, extensão do projeto anterior. “A viola foi muito bem recebida, ficaram muito encantados com o som”, afirma. Ele e o grupo se apresentaram na Suécia em cerca de 23 concertos e workshops por 18 cidades do país.

No programa é possível ouvir  Zé Guerreiro Quarteto com Rasta Zé e Ciranda do Amanhã, ambas composições do músico; e a interpretação de Rio de Lágrimas escrita por Tião Carreiro, Lorival Santos e Piraci. Além dessas, Toque Arranhado de Gedeão da Viola tocada por Gedeão.

O programa Revoredo é produzido e apresentado pelo maestro José Gustavo Julião de Camargo, do Departamento de Música da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP) da USP.

 

Por Giovanna Grepi


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