Cirurgia fetal ajuda a prevenir problemas de desenvolvimento em bebês

Procedimento, que ainda é pouco realizado no Brasil, será tema do USP Analisa desta semana

 26/04/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 12/05/2017 as 17:00
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Foto: musicvet2003 via Visualhunt / CC BY-NC

Uma técnica capaz de corrigir malformações graves antes mesmo do nascimento, a cirurgia fetal pode salvar vidas e evitar diversos problemas em crianças. O procedimento, que ainda é pouco realizado no Brasil, é tema do USP Analisa de 26 de abril, na Rádio USP.

Quem fala sobre o tema é o professor Lourenço Sbragia Neto, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. Segundo ele, existem dois tipos de cirurgia fetal. Na cirurgia fetal aberta, um corte no abdome da paciente permite que o cirurgião chegue até o útero e faça o procedimento por meio de uma incisão muito pequena, sem a necessidade de retirar o feto do órgão. Já a intervenção fetal é realizada com o auxílio de um aparelho chamado fetoscópio, evitando cortes no abdome da paciente.

O docente destaca ainda que esse tipo de cirurgia é bastante indicado em duas situações. No caso de defeitos da coluna conhecidos popularmente como espinha bífida, o procedimento evita a ocorrência de hidrocefalia e reduz em até 50% a necessidade de implantação de uma válvula após o nascimento, prevenindo problemas no desenvolvimento neuromotor. Já em tumores raros no pulmão ou na coluna que geram sangramentos, a cirurgia fetal é fundamental para salvar a vida do bebê.

“Toda situação de indicação para doença fetal precisa ser bem diagnosticada. Por isso, é necessário que toda grávida faça o pré-natal para identificar algum tipo de doença, especificamente um ultrassom, permitindo que se possa triar, a partir de 20 semanas, algum defeito congênito”, explica o docente.

O USP Analisa é uma produção conjunta da Rádio USP Ribeirão Preto e do Instituto de Estudos Avançados da USP, Polo de Ribeirão Preto.

Por: Thais Cardoso, Assessoria de Imprensa do IEARP


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