“Ambiente É o Meio” discute o Novo Código Florestal

No programa, uma análise do Novo Código Florestal que completa cinco anos

 19/07/2017 - Publicado há 7 anos     Atualizado: 12/09/2019 as 12:01
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O Ambiente É o Meio desta semana entrevista Thiago Reis, cientista político, com mestrado em política ambiental, atualmente trabalha no Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), que fala sobre a Lei 12651, de 2012, que substitui o Código Florestal, e em 2017 completa cinco anos.

No programa, Reis faz uma avaliação do novo código, e afirma que ela trouxe retrocessos graves do ponto de vista ambiental e ecológico. “A forma como essa lei institui  a obrigação de restauração das APPs, por exemplo, não é eficiente para garantir o equilíbrio ecológico e ambiental dessas áreas extremamente sensíveis”. Ele cita que os graves problemas hídricos que várias regiões do País enfrentam é consequência da degradação dessas APPs. O cientista dá exemplos de mudanças que não garantem o equilíbrio necessário.

Já, do ponto de vista econômico e político, segundo Reis, o novo código é interessante, pois traz o CAR (Cadastro Ambiental Rural) e os Programas de Regulação Rural, e acima, de tudo “ele é implementável, pois foi aceito por vários atores da área.

O cientista político acredita que, nos últimos tempos, existe transparência em relação a quem desmata. Ele conta que o governo federal disponibiliza uma plataforma de consulta dos cadastros ambientais rurais por município.

Por:  Paulo Henrique Moreno


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