Prevenção é a principal aliada no combate ao câncer de intestino

De acordo com Paulo Hoff, apesar de relativamente invasiva, a colonoscopia ainda é a melhor forma de rastreamento do câncer colorretal

 10/02/2023 - Publicado há 1 ano
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O câncer colorretal é um tumor muito comum e é um dos três que mais atingem pessoas no Brasil
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O câncer de intestino é o segundo tipo de câncer que mais acomete mulheres no Brasil e o terceiro a atingir os homens. A melhor forma de diagnosticar esse tipo de câncer é precocemente com exames e testes. A cirurgia é o principal tratamento em estágio inicial da doença.

O câncer colorretal é um tumor muito comum e é um dos três que mais atingem pessoas aqui no Brasil, segundo o professor da disciplina de Oncologia Clínica do Departamento de Radiologia e Oncologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) Paulo Hoff. Cerca de 85% dos casos de tumores no intestino, ou seja, a maior parte, não têm uma causa clara, mas tudo indica que a mudança alimentar dos últimos tempos pode ser uma delas. Por isso, quem não tem casos de câncer de colorretal na família deve realizar exames e testes para diagnosticar o mais rápido  possível ao menor sintoma. 

Paulo Hoff – Foto: Alesp

Os sintomas podem estar  associados a outras doenças, por isso a importância da realização  de exames. O câncer de intestino tem tratamento, quando diagnosticado precocemente, e tem cura com intervenção cirúrgica  e quimioterapia. A colonoscopia é o exame indicado para diagnóstico desse tipo de câncer. 

Uso futuro de DNA

Com tanta tecnologia desenvolvida em várias áreas da saúde, a realização do exame de colonoscopia – que é relativamente invasivo, segundo Hoff – pode ser substituída no futuro pelo uso do exame do DNA nas fezes, “ou mesmo resquícios do DNA circulando no sangue dos pacientes que tenham o câncer. Essas tecnologias – por serem menos invasivas e mais eficientes – estão em fase final de aprimoramento e devem estar disponíveis nos próximos anos para uso comercial”.

O atendimento de câncer colorretal no sistema público de saúde é completo. Os pacientes têm acesso desde a consulta até a cirurgia,  radioterapia e quimioterapia.


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