Violência na sociedade brasileira é uma preocupação constante. Rankings elaborados por instituições públicas e integrantes da sociedade civil apontam o Brasil como um país violento. Violência contra a mulher, sobretudo nas ocorrências familiares, contra a criança e atos violentos praticados por servidores públicos militares. Já foi criticado o fato de o artigo 42 da Constituição submeter as Polícias Militares estaduais às Forças Armadas. Organizadas na Constituição, no artigo 142, as Forças Armadas têm por objetivo a segurança nacional, os possíveis inimigos da nação. A Polícia Militar, civil e científica volta-se para as questões de segurança pública, de proteção.
A professora Eunice Prudente cita que é necessário que “aqueles entes que podem propor emendas à Constituição, que imediatamente promovam essa correção. Os deputados e senadores, o presidente da República, as Assembleias Legislativas estaduais também podem propor emendas à Carta Magna da nação. Essa é uma situação básica a ser realmente corrigida, para que esses servidores públicos militares sejam devidamente capacitados, armados para proteger a população, sem atos preconceituosos. Essa providência de incentivar os cidadãos a adquirirem e portarem armas não vai resolver a questão grave da nossa violência”.
Educação e Direitos
A coluna Educação e Direitos, com a professora Eunice Prudente, no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.
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