Plano São Paulo finalmente elege transporte público como uma de suas preocupações

Raquel Rolnik diz que “a recomendação é que não se diminua a oferta de transporte público”, o que considera importante, mas insuficiente pela falta de medidas concretas para torná-la viável

 18/03/2021 - Publicado há 3 anos
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A fase emergencial do Plano São Paulo, mais restritiva, pela primeira vez incluiu a questão do transporte coletivo, quase um ano após o início da pandemia. A colunista Raquel Rolnik diz que o transporte “é uma fonte de disseminação da covid-19, pensando o quanto ele permanece com superlotação”. A recomendação é que as Prefeituras não diminuam a oferta de transporte, mesmo caindo o número de passageiros.

Pela primeira vez se falou também em escalonamento de horário de entrada no trabalho, justamente para evitar aglomerações nos horários de pico nas plataformas de trens e Metrô e nos pontos de ônibus e terminais. Foi sugerido, ainda, horários diferentes de entrada de funcionários de atividades essenciais — da indústria, serviço e comércio. As medidas mais duras valem até o dia 30 de março.


Cidade para Todos
A coluna Cidade para Todos, com a professora Raquel Rolnik, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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