Para melhor perfomance, tempo de recuperação do atleta deve ser respeitado

Estudo mostra que cada atleta tem seu tempo individual de recuperação, física e psicológica, que deve ser observado para melhor rendimento

 28/05/2021 - Publicado há 3 anos

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Na coluna Ciência e Esporte desta semana, o professor Paulo Roberto Santiago fala sobre o artigo científico Relação Temporal Entre Exercícios, Processos de Recuperação e Mudanças no Desempenho, publicado no International Journal of Sports Physiology and Performance em setembro de 2019. A pesquisa mostra como o tempo entre exercícios pode influenciar no processo de recuperação e na modificação do desempenho esportivo.

Pelo estudo, os pesquisadores observaram como o treinamento físico intenso afeta o atleta física e psicologicamente, exemplificando que, após uma competição, o atleta tem prejudicada sua capacidade de desempenho e se sente fatigado. Assim, segundo o estudo, é necessário otimizar o período entre as sessões de exercícios para que o processo regenerativo do atleta seja mais rápido e possa definir a próxima atividade.

A falta de descanso para recuperação do atleta pode resultar em excesso de fadiga e em um treinamento mal-adaptativo. Segundo o professor Santiago, “para que a recuperação do atleta seja mais efetiva, deve-se respeitar não só o tempo de descanso, mas também a capacidade do indivíduo. Isso porque cada um é diferente e o tempo para se regenerar varia entre as pessoas”.

Os ouvintes podem participar da coluna Ciência e Esporte, sugerindo temas ou enviando questões para as próximas edições para o e-mail ouvinte.usp.br ou por comentários no canal da coluna no YouTube. A única restrição é que sejam temas relacionados à ciência e esporte.


Ciência e Esporte
A coluna Ciência e Esporte, com o professor Paulo Santiago, vai ao ar quinzenalmente sexta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

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