Pandemia volta a crescer, mas governo não se manifesta sobre redução de impactos

Raquel Rolnik diz que, na iminência da segunda onda do coronavírus, a renda das famílias preocupa, porque o governo não fala em suspensão ou redução dos reajustes das tarifas dos serviços básicos

 10/12/2020 - Publicado há 3 anos
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O País vem entrando numa possível segunda onda da covid-19 sem sequer ter terminado a primeira e há um risco iminente de que as pessoas mais vulneráveis, com rendas mais baixas, fiquem desassistidas neste momento. Segundo Raquel Rolnik, ao contrário do que ocorreu na primeira onda, até agora não se tem falado sobre redução de contas de água, luz, gás, entre outros tributos. Tanto o governo estadual quanto o federal não se pronunciam sobre tais questões, ao contrário do que fizeram durante a primeira onda, quando houve uma série de medidas protetivas que amenizaram o impacto econômico da pandemia na vida das pessoas.

Em relação ao reajuste dos aluguéis, o assunto foi vetado no primeiro semestre pelo presidente Jair Bolsonaro e agora o índice que os reajusta é o IGPM, que está em quase 25%, referente ao mês de novembro. Esses aumentos podem impactar de forma negativa a vida das famílias brasileiras.


Cidade para Todos
A coluna Cidade para Todos, com a professora Raquel Rolnik, vai ao ar quinzenalmente quinta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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