Blog

A Universidade de São Paulo realiza, no próximo dia 21, a partir das 9h até as 17h, no Instituto de Estudos Avançados, um evento que vai discutir a ferramenta do momento: o ChatGPT, tema desta coluna do professor Glauco Arbix. “A comunidade vai discutir toda a parte de pesquisa, os professores, alunos vão discutir essa nova ferramenta, que está causando sensação em todo mundo, surpresas agradáveis e desagradáveis de todo tipo, que se chama ChatGPT, ferramenta lançada por um laboratório da Califórnia chamado OpenAI e que se utiliza de grandes modelos de linguagem,  ou seja, muita informação, muito dado, exatamente para criar um modelo que responde perguntas, questões, escreve ensaio, redige trabalhos […] fazem poesia, completam músicas, oferecem textos ao estilo do Shakespeare, do Machado de Assis.”

Para o colunista, essa ferramenta tem um potencial incrível, tanto que muitos especialistas acham que houve avanços na fronteira da inteligência artificial, “inclusive está para ser lançada agora uma versão número quatro”, substituindo a atual, que é a 3.6. E é possível que saia nos próximos dias uma versão mais precisa.

Segundo o colunista, um dos problemas do ChatGPT é não ter apego à verdade. “Porque, como todo o sistema de aprendizagem de máquina, ele não é transparente: são milhares e milhares daquilo que são chamados redes neurais, de pontos de conexões que ninguém tem controle exatamente para saber como é que ele decide as palavras e os testes.” A ferramenta vai buscar o que está disponível na internet, em vários bancos de dados, em bibliotecas, livros, o que não deixa de ser algo impressionante. Mas, observa Arbix, é preciso tomar cuidado, principalmente na área educacional.

.