No balanço parcial da guerra na Ucrânia, quem perde é a diplomacia

Alberto do Amaral Jr. entende que “existe uma falta de iniciativas diplomáticas consistentes dos países da Europa. Não há uma vontade efetiva de negociar”

 28/06/2022 - Publicado há 2 anos
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Após quatro meses da invasão da Rússia ao território da Ucrânia, a guerra parece não ter a menor sinalização de um final breve. Nesse período, o balanço é trágico, com milhões de refugiados, uma quantidade jamais vista em continente europeu depois da Segunda Guerra Mundial. O saldo é de diversas cidades ucranianas devastadas, crimes de guerra e milhares de mortos.

O fato é que essa guerra se arrasta e há alguns complicadores, como a instalação do embargo da importação de ouro da Rússia, definido no último final de semana pelo grupo do G7 – os países mais ricos do mundo -, o que pode complicar muito as relações diplomáticas.

O único plano de paz apresentado até o momento é o de que a Ucrânia aceitaria que a Rússia dominasse o leste do país. Mas nada garante que a Rússia cumpriria o acordo – fato recente foi o ataque a Kiev. Tudo indica que não.

O colunista Alberto do Amaral Jr. entende que “existe uma falta de iniciativas diplomáticas consistentes dos países da Europa. Não há  uma vontade efetiva de negociar um final nesse conflito”.  Houve tentativas de Israel e Turquia, porém, sem êxito. A grande questão consiste na existência de um cessar fogo, mas uma paz efetiva talvez demore a ocorrer.


Um Olhar sobre o Mundo
A coluna Um Olhar sobre o Mundo, com o professor Alberto Amaral, vai ao ar quinzenalmente, terça-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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