As bicicletas são meios de locomoção já bastante conhecidos. Mais baratos e sustentáveis que carros, por exemplo, com algumas mudanças em seu mercado, o uso desse meio de transporte é colocado em xeque. “As lojas de bicicleta hoje são completamente irreconhecíveis para quem não vai a uma delas há algumas décadas”, afirma o professor Luli Radfahrer em sua coluna Datacracia, referindo-se aos preços desses instrumentos.
A principal mudança se deu nos componentes das bicicletas. O nível de sofisticação das partes de uma bicicleta aumentou e, por isso, seu preço subiu. Além delas, também foram incrementados ao longo do tempo os acessórios para o ciclista, como os casacos resistentes a acidentes ou máscaras adaptáveis ao ar do ambiente e sua poluição. Cadeados com alarme também são opções inovadoras àqueles que preferem bikes.
Para aqueles profissionais das duas rodas, como quem pratica o mountain bike, as novidades também aparecem para garantir a integridade do ciclista. É o caso do capacete com GPS. “No mountain bike, é muito fácil o sujeito sofrer um acidente e estar longe de qualquer um”, explica Radfahrer lembrando de trilhas na Mata Atlântica brasileira.
Por fim, o professor também lembra da mistura entre o exercício de spinning e o videogame. Essa combinação vem para garantir mais diversão e entretenimento através de um ambiente simulado para quem faz exercícios em bicicletas ergométricas. “É algo muito interessante por ter um componente social que ajuda muito em tempos de isolamento e dá motivação.”
Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.
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