Mídias sociais têm papel fundamental contra a desinformação na guerra

O colunista Luli Radfahrer analisa o contexto digital do conflito entre Rússia e Ucrânia

 04/03/2022 - Publicado há 2 anos

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Nesta edição da coluna Datacracia, o professor Lili Radfahrer comenta o aspecto digital  da guerra entre Rússia e Ucrânia. Segundo Radfahrer, movimentos de tomada de terras como a ofensiva russa eram comuns no século 18 e deixaram de ser vistos após o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.

Nessa época, o acesso à informação era muito restrito e dependente de canais oficiais. “Hoje em dia não”, afirma o professor. “Cada cidadão tem na sua mão um telefone que pode ser um grande canal de informação.”

De acordo com Radfahrer, essa grande quantidade de aparelhos de mídia individual proporciona o enfrentamento da desinformação e o empoderamento das pessoas.

Mesmo empresas de grande volume de dados, chamadas de big data, tomaram iniciativas para eliminar canais de informação falsa. As mídias sociais também têm papel fundamental. “A mídia social em si não é ruim, o grande problema é a mídia social sem completa supervisão”, analisa o professor.


Datacracia
A coluna Datacracia, com o professor Luli Radfahrer, vai ao ar quinzenalmente, sexta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 ; Ribeirão Preto 107,9 ) e também no Youtube, com produção da Rádio USP Jornal da USP e TV USP.

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