Grupo baiano cria curtos-circuitos entre o público e o privado

Trata-se do GIA (Grupo de Interferência Ambiental), que lançou um livro no qual recolhe sua experiência ao longo dos seus 18 anos de existência e cujo trabalho no espaço público é destacado por Wisnik

 24/06/2021 - Publicado há 3 anos

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Em sua coluna desta semana, Guilherme Wisnik destaca um grupo de artistas baianos, o GIA (Grupo de Interferência Ambiental), que considera dos mais interessantes da cena contemporânea da arte no Brasil, “porque consegue interagir com o espaço público, criando curtos-circuitos entre o espaço público e a esfera da intimidade”. E para os que não conhecem seu trabalho, uma boa dica é ler o livro que o grupo lançou este ano, o Livro do Gia, que recolhe a experiência desses artistas ao longo dos seus 18 anos de existência.

Na verdade, o GIA é um coletivo multimídia formado por artistas plásticos, designers, arte-educadores e músicos. Wisnik destaca algumas de suas influências e cita certas características de suas intervenções, nas quais buscam criar uma sensação de estranhamento, “para tirar as pessoas daquela letargia que o consumo nos impõe e voltar a resgatar um sentido de experiência que é crítico no espaço da cidade”.


Espaço em Obra
A coluna Espaço em Obra, com o professor Guilherme Wisnik, vai ao ar  quinzenalmente quinta-feira às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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