É preciso reconhecer o negro como produtor de conhecimento

A história do negro, como sujeito do conhecimento, foi apagada pelos colonizadores europeus

 10/07/2018 - Publicado há 6 anos

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Na coluna, o professor Ricardo Alexino Ferreira fala sobre a necessidade de rever conceitos e narrativas sobre o negro. Ele cita alguns pensadores como a educadora e escritora Valdina de Oliveira Pinto, que disse: “Eu não descendo de escravos, mas de seres humanos que foram escravizados”.

Para Alexino Ferreira, o pensamento de Valdina faz grande diferença ao abordar o processo de escravização como uma violência contra seres humanos e não um processo natural, como é contado em livros didáticos.

Ele também fala da obra Gênios da humanidade: ciência, tecnologia, inovação africana e afrodescendente, de Carlos Machado. O livro faz parte do mestrado de Machado, defendido na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que busca resgatar os inventos científicos milenares de africanos até os dias atuais. O autor revela a identidade de cientistas e inventores negros da contemporaneidade, no Brasil e nos Estados Unidos.

Ouça, no link acima, a íntegra da coluna Diversidades.


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