Desmatamento empobrece diversidade da floresta amazônica

Fragmentos desflorestados podem se regenerar, mas nova vegetação pode não possuir o necessário para a sobrevivência das espécies

 26/08/2020 - Publicado há 4 anos
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O programa Ambiente É o Meio desta semana continua a conversa com a bióloga e pesquisadora Rita Mesquita, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), sobre a redução de biodiversidade em paisagens fragmentadas pelo desmatamento da floresta amazônica.  

A fragmentação acontece quando uma área da floresta é desmatada para diversificação do uso do solo, restando apenas alguns fragmentos da vegetação original. A pesquisadora cita, como exemplo, a criação de espaços para a pastagem de gado. Esses espaços, segundo Rita, podem se regenerar sozinhos com o fim dessa atividade, porém, o novo tipo de vegetação que nascerá não é mais o mesmo da floresta primária, podendo ser menos resistente que a original.

Outro problema, aponta a pesquisadora, é que, mesmo regenerados, esses fragmentos de floresta podem não mais oferecer os recursos necessários à subsistência de espécies animais que, então, abandonam essas áreas. Rita diz que, “com o tempo, esses fragmentos se tornam simplificados e empobrecidos”.    

Ouça no player acima o programa Ambiente É o Meio na íntegra. 


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