Desigualdade no mundo é destaque nas artes e no cinema

O Brasil está em evidência quando se trata de desequilíbrio econômico

 17/02/2020 - Publicado há 4 anos
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O filme coreano Parasita quebra uma tradição do Oscar de premiar produções americanas. Mas o que isso tem a ver com economia? A fita mostra uma profunda consciência da desigualdade social. Esse foi o assunto abordado pelo professor Gilson Schwartz em sua análise sobre a desigualdade no Brasil. Números mais recentes do Índice de Desenvolvimento Humano da ONU mostram que nossa República é um dos países mais desiguais do mundo, só perdendo para o Catar. Aqui 1% dos mais ricos ficam com 28,3% da renda nacional. No Catar, o índice chega a 29% da renda. No entanto, o Índice de Desenvolvimento Humano é maior e educação e saúde têm melhores condições. O Brasil caiu na classificação mundial, mas a concentração de renda evoluiu. A cidade de São Paulo cresceu em relação ao País.

O professor Schwartz lembra que, desde 2015, enfrentamos uma crise profunda. “A recuperação da economia recentemente é frágil, puxada por quem não tem carteira de trabalho, trabalhos informais ou precários, o que aprofunda ainda mais a concentração nas camadas mais altas de renda.”

Acompanhe, pelo link acima, a íntegra da coluna.


Iconomia 
A coluna Iconomia, com o professor Gilson Schwartz, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.


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