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Hoje (3), o professor Alberto do Amaral fala sobre o Conselho de Segurança da ONU, cuja origem se encontra na própria criação da Organização das Nações Unidas, em 1945, logo após a Segunda Guerra Mundial. Anteriormente, a ordem internacional estava sob a responsabilidade da Liga das Nações, nascida depois da Primeira Guerra Mundial e extinta quando da deflagração da Segunda Guerra. “O Conselho de Segurança, nesse sentido, significa uma centralização do uso da força e a atribuição às potências vitoriosas da Segunda Guerra Mundial (Estados Unidos, Reino Unido, França, a então União Soviética, hoje Rússia, e a China) da responsabilidade pelas principais decisões envolvendo o uso da força nas relações internacionais”, explica ele.

Após o fim da chamada Guerra Fria, o Conselho de Segurança teve condições favoráveis para agir para preservar a paz e a segurança, num momento em que reinava um clima de harmonia entre as principais nações, principalmente entre Estados Unidos e a ex-União Soviética. Atualmente, porém, “o Conselho de Segurança da ONU tem grandes dificuldades para proteção da paz, tendo em vista a estrutura em que está assentado, essa estrutura permite o direito de veto por parte de países, principalmente aqueles que detêm a responsabilidade pela gestão da ordem internacional, sendo que esses países vetam todas as decisões contrárias aos seus interesses. O Conselho de Segurança não se mostrou apto para resolver as questões referentes à invasão da Ucrânia pela Rússia e não resolveu a crise entre Israel e o Hamas”, diz o colunista, antes de concluir: “A guerra entre Israel e o Hamas perdura, sem que haja uma resolução por parte do Conselho de Segurança, o que suscita o tema da sua reforma”.

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