“Slow Journalism” é nova tendência no jornalismo digital

Com conteúdos reduzidos e limite de publicação em cinco posts diários, o leitor consegue analisar os dados antes de receber mais conteúdos, observa o colunista

 04/11/2019 - Publicado há 4 anos

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Com o advento do jornalismo digital, a velocidade de informação até então foi prioridade nas publicações. No entanto, há uma nova tendência surgindo, chamada slow journalism. É com otimismo que o professor Carlos Eduardo Lins da Silva comenta essa tendência. Para ele, a velocidade da informação chegou a tal paroxismo que os veículos, não importa o prestígio, acabam cometendo erros muito danosos para a profissão e para a empresa jornalística. “Quando tudo é extraordinário, é evidente que nada mais é extraordinário. Isso vulgariza, banaliza a informação realmente importante que tem que ser dada depressa.”

O professor conta que alguns jornalistas importantes estão empenhados na necessidade de dar “um freio de arrumação” nessa situação histérica e de overdose de informações. Para Lins da Silva, o slow journalism é um caminho para a não vulgarização e banalização da informação. Ele afirma que essa nova tendência tenta, com conteúdos reduzidos e limite de publicação em cinco posts diários, fomentar a reflexão da informação, dando chance para que o leitor consuma e analise os dados antes de receber mais conteúdos.

Ouça no link acima a íntegra da coluna Horizontes do Jornalismo.


Horizontes do Jornalismo
A coluna Horizontes do Jornalismo, com o professor Carlos Eduardo Lins da Silva, vai ao ar quinzenalmente, segunda-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção  da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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