Ingestão regular de adoçantes artificiais aumenta risco de AVC e infarto

Novo estudo com mais de 100 mil adultos aponta que os adoçantes artificiais não são uma alternativa segura para a redução do consumo de açúcar

 13/09/2022 - Publicado há 2 anos

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Nesta edição da coluna Minuto do Cérebro, o professor Octávio Pontes Neto fala sobre os resultados de um novo estudo que associou a ingestão de adoçantes artificiais a um aumento de risco de doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais, reforçando as preocupações sobre os efeitos na saúde de usuários desse tipo de adoçantes no dia a dia.

O professor Pontes Neto informa que o estudo contou com a participação de mais de 103 mil adultos franceses, em que 37,1% relataram o consumo de adoçantes artificiais. Os resultados mostraram que, em média, após nove anos de acompanhamento, a ingestão regular desses adoçantes esteve associada a aumento de 9% de risco de eventos cardio e cerebrovasculares. 

Apesar da importância da redução do consumo diário de açúcar, o estudo indica que os adoçantes artificiais não são considerados opções seguras.


O minuto do Cérebro
A coluna O minuto do Cérebro, com o professor Octávio Pontes Neto, vai ao ar quinzenalmente,  terça-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP,  Jornal da USP e TV USP.

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