Nesta edição da coluna Ciência e Esporte, o professor Paulo Santiago fala sobre ciência aberta (open science, em inglês, é a forma de dar transparência às práticas e resultados científicos), que também ocorre nos laboratórios de ciência do esporte, e a necessidade da melhor gestão dos dados disponibilizados ao público.
Santiago informa sobre essa nova realidade e adianta que aqui no Brasil “já é comum agências de fomento pedirem que seja disponibilizado o trabalho científico gerado do auxílio em repositórios para acesso livre”.
Explica que se trata de repositórios digitais, sites da web, específicos para armazenamento de dados científicos que antes ficavam apenas nos laboratórios. E que as próprias agências de fomento (Fapesp, CNPq, Capes) e a USP estabelecem os repositórios científicos para o gerenciamento desses dados, como o OSF, OSF SportRxiv, Mendeley Data.
Assim, diz o professor, os pesquisadores devem pensar em como armazenar os dados científicos de seus projetos, deixando-os disponíveis sempre que solicitados. Santiago conta que é importante a aquisição de disco rígido para essa finalidade. Porque, a partir de agora, será muito comum observar pesquisas utilizando repositórios de dados abertos.
Na área de ciência do esporte, informa Santiago, muitas pesquisas estão disponíveis em repositórios abertos, sejam gerenciadas pelo Drive do Google, pelo OneDrive da Microsoft ou mesmo colocando dados em repositórios que utilizam código específico. Segundo o professor, não se pode confundir dados públicos e transparência com vazamento de privacidade.
Para quem gosta do tema, a coluna Ciência e Esporte está aberta a sugestões de temas para as próximas edições, que podem ser feitas pelo e-mail ou através de comentários no canal da coluna no youtube. A única restrição é que sejam relacionadas à ciência e ao esporte.
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