Aumento de graus nas lentes ou nas doses de medicações nem sempre é o melhor para os olhos

Para especialista, a resposta mais indicada para alguns problemas visuais vem do equilíbrio e da orientação do oftalmologista

 18/05/2022 - Publicado há 2 anos

Logo da Rádio USP

Nem sempre um embaçamento visual ou dor crônica nos olhos podem ser tratados com aumento nos graus das lentes dos óculos ou na dose do medicamento. Nesta edição do Fique de Olho, o professor Eduardo Rocha explica que, para tratar um agravo no problema de visão, a melhor resposta é o equilíbrio, além da consulta com um oftalmologista.

A própria recepção de luz pelos olhos, exemplifica o professor, é uma variável que pode alterar a nitidez e que muitas vezes não pode ser corrigida, depende de diferentes fatores que se alternam no dia a dia; os óculos não irão resolvê-los. O mesmo acontece com as doenças que afetam os olhos, em que resultados com o uso de medicações podem não ser os mesmos, a depender de fatores diversos. Segundo Rocha, aumentar as doses do remédio, sem a observação mais acurada da questão, pode representar agravamento do problema original.

Assim, o professor Rocha indica o equilíbrio e a orientação do oftalmologista para uma revisão de diagnóstico em qualquer um dos casos.


Fique de Olho
A coluna Fique de Olho, com o professor Eduardo Rocha, vai ao ar quinzenalmente, quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7; Ribeirão Preto 107,9) e também no Youtube, com produção da Rádio USP, Jornal da USP e TV USP.

.

.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.