
Os assistentes virtuais, também conhecidos como assistentes inteligentes, são softwares que capazes de executar tarefas ou serviços com base em comandos de voz. Desde 2011, com a introdução da assistente virtual Siri, pela Apple, o uso dessa tecnologia tem se expandindo rapidamente. Nos últimos anos, além da fabricante do iPhone, a Amazon, o Google e grandes empresas do Vale do Silício, nos EUA, lançaram suas próprias versões do produto no mercado.
No entanto, pedir para um assistente virtual abrir um aplicativo, tocar uma música ou buscar um endereço é apenas a primeira etapa dessa evolução tecnológica. Para especialistas da área, a inteligência artificial por trás dessa inovação vai não só ampliar a oferta de funções que os assistentes podem executar, mas também desenvolver novas técnicas capazes de capturar melhor as relações semânticas entre as palavras, fato que vai capacitar essas máquinas para entender e dominar o que chamamos de linguagem natural.
Para o professor Fernando Osório, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP em São Carlos, os assistentes que existem hoje são “bastante simples, do ponto de vista da inteligência artificial”. De acordo com ele, a meta dos desenvolvedores é criar assistentes que sejam realmente capazes de executar tarefas elaboradas, funcionando como “mordomos virtuais”.
“Além disso, esses bots atualmente são pequenos aparelhos que reconhecem voz, mas são estáticos. O futuro certamente passa por robôs que tenham a capacidade de interagir com o meio”, teoriza o especialista.
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