Saúde sem Complicações #4: Cirurgias gastrointestinais minimamente invasivas já são uma realidade

Professor José Sebastião dos Santos, do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP, fala sobre a vantagem de o paciente ser submetido ao procedimento, que é constituído de pequenos cortes por meio de videocirurgia. O paciente sente menos dor e fica menos tempo no hospital

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 03/12/2019 - Publicado há 4 anos     Atualizado: 03/03/2020 as 12:58
Saúde sem complicações - USP
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Saúde sem Complicações #4: Cirurgias gastrointestinais minimamente invasivas já são uma realidade
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O Saúde sem Complicações desta semana fala sobre cirurgias gastrointestinais minimamente invasivas, com o professor José Sebastião dos Santos, do Departamento de Cirurgia e Anatomia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP. O professor atua com os temas: afecções digestivas de elevada complexidade, obstrução biliar e pancreática e organização de sistemas e serviços de saúde como cirurgia ambulatorial, urgência, emergência e regulação médica. 

Segundo o professor “ainda existem procedimentos que são feitos pela via convencional, quando é preciso cortar e abrir o paciente para resolver problemas gastrointestinais”; porém, estatísticas de tratamentos cirúrgicos apontam que já é possível realizar a cirurgia minimamente invasiva em 80% dos casos. A vantagem, de acordo com Santos, são os cortes pequenos feitos por meio de videocirurgias, endoscopia e até mesmo robótica. “Sem dúvida o paciente sente menos dor e fica menos tempo no hospital” destaca.

O professor explica ainda que, utilizando essa técnica, a recuperação do paciente, em geral, é mais rápida e evita problemas pós-operatórios. Para o professor é função dele e de seus colegas que trabalham em hospital de ensino, é difundir esse conceito, ampliar as práticas e fazer estudos para mostrar que isso é vantajoso. Além disso, na gestão do sistema de saúde, afirma o professor, existe realmente um custo tecnológico para implantar as cirurgias minimamente invasivas, mas o custo-benefício é favorável. 


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