O ato de lavar e higienizar as mãos entre profissionais que atuam em unidades hospitalares é de suma importância em tempos de pandemia da covid-19. Contudo, essa prática só veio a se tornar, de fato, uma norma a partir de 2013. “Foi por intermédio de uma regra que o protocolo de higienização das mãos passou a ser adotado nas unidades hospitalares”, contou o administrador Eder de Carvalho Januário. “Antes existia a prática, mas não havia um protocolo a ser seguido”, destacou o entrevistado no podcast Os Novos Cientistas.
E foi esse protocolo instituído pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e sua implantação em três unidades hospitalares em Minas Gerais, sendo duas na cidade de Ponte Nova e uma em Barbacena, o tema de análise da pesquisa Mudança institucional e estrutura de governança: como as organizações gerenciam as práticas de incentivo, que teve a orientação do professor Leonardo A. de Vasconcelos. Para seu trabalho, Eder entrevistou diretores, gestores, médicos e funcionários e analisou como se deram a instalação da nova norma e a orientação dos dirigentes aos colaboradores. A pesquisa teve início em 2016 e foi defendida na FEA no início deste ano.