Pílula Farmacêutica #10: Linfoma atinge milhares de pessoas no Brasil

O sistema linfático, composto de vasos e gânglios, é responsável por coletar impurezas da circulação sanguínea e por proteger as células do sistema imunológico que defendem o corpo. Os gânglios linfáticos, também conhecidos por linfonodos, são órgãos de até dois centímetros encontrados no pescoço, nas axilas, no tórax, no abdômen e nas virilhas

 16/12/2019 - Publicado há 4 anos
Pílula Farmacêutica - USP
Pílula Farmacêutica - USP
Pílula Farmacêutica #10: Linfoma atinge milhares de pessoas no Brasil
/

O linfoma é um tipo de câncer que acomete as células do sistema linfático. Seus sintomas mais comuns são o aparecimento de caroços nas regiões dos linfonodos, principalmente no pescoço, axila e virilha, assim como febre noturna, dores no corpo, emagrecimento, anemia e diminuição na contagem das plaquetas. 

O tratamento dos linfomas depende de vários fatores, como a idade e a saúde geral do paciente, o estágio da doença e o tipo de linfoma. O protocolo de tratamento é a quimioterapia, mas a radioterapia e o tratamento com células-tronco também podem ser usados. Existem dois principais tipos de linfoma, classificados como linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin. As duas formas da doença podem acometer tanto adultos como crianças.

O linfoma de Hodgkin tem origem nos linfonodos do sistema linfático. A doença tem início quando um linfócito se transforma em uma célula maligna, com potencial para crescer e disseminar-se descontroladamente. Já o linfoma não Hodgkin é mais comum na infância e apresenta chances de cura de 60% a 90%, dependendo das características clínicas dos pacientes. Além disso, existem mais de 20 subtipos diferentes da doença.

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer, em  2018 houve mais de 12 mil casos de linfoma no Brasil.

Ouça acima o podcast na íntegra.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.