Mosaicos Culturais #79: Tim Maia aconselhava “não vale a pena / ficar tentando em vão” aos de coração partido

Ouvintes da Rádio USP podem ouvir os versos “toda verdade deve ser falada” na canção que ecoava nos fones de ouvido de Mariana Franco, estudante de Audiovisual na USP

 09/08/2024 - Publicado há 1 mês
Mosaicos Culturais - USP
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Mosaicos Culturais #79: Tim Maia aconselhava “não vale a pena / ficar tentando em vão” aos de coração partido
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Sebastião Rodrigues Maia, conhecido como Tim Maia (1942 – 1998), foi cantor, compositor, maestro, produtor musical, instrumentista e empresário, considerado um dos maiores ícones da música nacional, responsável pela introdução dos gêneros soul e funk na MPB. A revista Rolling Stone Brasil o classificou como o maior cantor brasileiro de todos os tempos (com informações da Wikipédia). Leia e ouça mais Mosaicos Culturais sobre Tim Maia aqui.

Capa do álbum Tim Maia 1971, de Tim Maia, 1971. Foto: Reprodução

Tim Maia (1971) é o segundo álbum do cantor. Diante do sucesso de seu primeiro disco, as produções sucessoras tiveram maior liberdade criativa. Composto por 12 faixas, possui grandes clássicos do artista como Não quero dinheiro (Só quero amar), Você e Não vou ficar. O álbum foi bem recebido pelo público e crítica, eleito em uma lista da revista Rolling Stone Brasil como o 75º melhor disco brasileiro de todos os tempos.

Não vou ficar é uma canção composta por Tim Maia. Primeiramente lançada por Roberto Carlos em 1969, a canção foi a pedido do “rei” para o “síndico”, pois ele queria desvencilhar-se da sua fama romântica. A história da amizade entre os dois originou-se na adolescência, quando participaram do grupo The Sputniks, e desde então, tiveram um relacionamento conturbado.

A letra da canção retrata o fim de um relacionamento pela perspectiva de alguém que evitava o término. A partir de reflexões e silêncios, conclui-se que é melhor não ficar. Há uma profunda honestidade presente em toda a obra, mas evidente nos versos “Toda verdade deve ser falada / E não vale a gente se enganar”.

Ao som de Não vou ficar, Mariana Franco, estudante de Audiovisual na Escola de Comunicação e Artes da USP, participou da enquete do programa Mosaicos Culturais, da Rádio USP. Mariana conta que a letra é sobre “meter o pé”, pois o amor antes sentido não existe mais. “Não tem mais jeito, tudo está desfeito”. Ela conta também que as canções com pequenos detalhes ao redor de sua produção chamam sua atenção.
 
Ouça o podcast no link acima

O programa celebra a diversidade cultural, a riqueza da música brasileira e cria um senso de comunidade. O objetivo é dar voz aos estudantes da USP por meio de entrevistas sobre gostos e percepções musicais . Este podcast reproduz a experiência de escuta no programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que Estudantes Ouvem , transmitido nos dias 7 e 8 de agosto de 2024.

Se você deseja se juntar a nós nessa jornada musical, basta enviar um áudio compartilhando as melodias que embalaram seus dias e também as próprias interpretações sobre a interseção entre música e cinema. Estamos ansiosos para ouvir sua contribuição! Sua participação é essencial para enriquecer nosso dropes!
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Por Regina Lemmi
Estagiária sob supervisão de Magaly Prado


Mosaicos Culturais
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vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h e às 16h na Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto), e ainda via internet, através do site da emissora no link jornal.usp.br/radio/. É possível também sintonizar a versão podcast pela internet em jornal.usp.br/podcasts/ Todos os episódios de Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem estão disponíveis na página de seu arquivo neste link.

Apresentação e edição: Caroline Kellen
Identidade sonora e produção: Bruno Torres
Edição: Cid Araujo
Supervisão: Magaly Prado

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