Terreno Baldio é uma banda fundada em 1973, que teve uma carreira meteórica e encerrou suas atividades em 1979. Formada pelos músicos João Kurk (Fusa) nos vocais e flauta transversal, Roberto Lazzarini nos teclados, Mozart Mello na guitarra, Joaquim Corrêa na bateria e João Ascenção no contrabaixo, o grupo Terreno Baldio possui a fama de ser a versão brasileira da banda britânica de rock progressivo Gentle Giant.
O rock progressivo é uma das principais características da banda, refletindo-se tanto na parte musical quanto na composição visual, como nos figurinos e nas artes das capas dos álbuns. Nesse contexto, a pintura da capa do primeiro álbum, feita por Beny Tchaicovsky, captura a atmosfera psicodélica do rock progressivo, ao misturar diversos elementos que remetem às canções do álbum.
A última faixa do álbum, Grite, é a canção de maior sucesso e sintetiza o conceito da banda, funcionando como um arremate para o álbum. A letra aborda o vazio associado a um terreno baldio, e sua composição, que traz um contraponto de duas vozes, remete a uma música festiva, uma valsa que evoca um imaginário antigo, distante, renascentista e fantástico (com informações da dissertação de mestrado em música de Thomas Silveira Cavalcanti “Terreno Baldio: Uma experiência progressiva brasileira” e da Wikipédia).
Ao som de Grite, Tabita Said, que trabalha no Jornal da USP, participou da enquete do programa Mosaicos Culturais, da Rádio USP. Sobre a música, Tabita conta que ouvia as canções da banda enquanto caminhava da faculdade para casa: “Eu queria ouvir a música [Grite] do álbum Terreno Baldio exatamente enquanto passava ao lado de um terreno baldio”. Ela também comenta que a letra da canção sugere que o terreno baldio é um lugar de reciclagem e transformação, não de decadência, o que também sintetiza a ideia da banda.
Ouça o podcast no link acima
O programa celebra a diversidade cultural, a riqueza da música brasileira e cria um senso de comunidade. O objetivo é dar voz aos estudantes da USP por meio de entrevistas sobre gostos e percepções musicais . Este podcast reproduz a experiência de escuta no programa Mosaicos Culturais – Ouça o Que Estudantes Ouvem , transmitido nos dias 8 e 9 de outubro de 2024.
Nos corredores da USP: diversidade musical
A trilha sonora que rola nos fones de ouvido de quem anda pelo campus não se restringe a estudantes. Quem trabalha na USP também têm esse hábito, e durante as andanças da equipe encontramos várias pessoas que transformam o caminho para o trabalho em uma verdadeira sinfonia. As entrevistas realizadas colaboraram para deixar nosso mosaico sonoro mais diversificado e interessante. Para homenagear o corpo de trabalhadores, dedicaremos duas semanas especiais a esses episódios da comunidade USP. Acompanhe a seleção até dia 16 de outubro.
Saiba mais sobre essas histórias na reportagem especial sobre os Mosaicos Culturais.
Se você deseja se juntar a nós nessa jornada musical, basta enviar um áudio compartilhando as melodias que embalaram seus dias e também as próprias interpretações sobre a interseção entre música e cinema. Estamos ansiosos para ouvir sua contribuição! Sua participação é essencial para enriquecer nosso dropes!
Entre em contato conosco pelo número do nosso WhatsApp: (11) 972815789.
Por Caroline Kellen
Estagiária sob supervisão de Magaly Prado
Mosaicos Culturais
Ouça o que estudantes ouvem
Estudantes da USP podem participar de Mosaicos Culturais. Basta gravar um áudio respondendo à pergunta “O que você anda ouvindo?” e enviá-lo para a Rádio USP pelo WhatsApp (11) 97281-5789.
Mosaicos Culturais vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 11h e às 16h na Rádio USP (93,7 MHz, em São Paulo, e 107,9 MHz, em Ribeirão Preto), e ainda via internet, através do site da emissora no link jornal.usp.br/radio/. É possível também sintonizar a versão podcast pela internet em jornal.usp.br/podcasts/ Todos os episódios de Mosaicos Culturais – Ouça o Que os Estudantes Ouvem estão disponíveis na página de seu arquivo neste link.
Apresentação e edição: Caroline Kellen
Identidade sonora e produção: Bruno Torres
Edição: Cid Araujo
Supervisão: Magaly Prado
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