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O esmalte dentário é um tecido mineralizado que recobre a superfície dos dentes, tanto de leite, como permanentes. Nesta edição do Momento Odontologia/Saúde Bucal, o tema é esmalte que, quando normal, é translúcido e bastante resistente, sendo constituído por 97% de minerais, e por isso é o tecido mais duro do corpo humano.
Segundo a professora Alexandra Mussolino de Queiroz, da disciplina de Odontopediatria da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP) da USP, o processo de formação do esmalte se chama Amelogênese, e se divide em duas fases. Na primeira a matriz do esmalte é depositada, e na segunda fase essa matriz vai sendo mineralizada. Isso significa que no início de sua formação o esmalte é mole, macio, e com o tempo vai endurecendo. A maior parte do esmalte dos dentes de leite é formado na vida intra-uterina. E dos dentes permanentes até os sete anos anos, aproximadamente. Se algum distúrbio acontecer durante a época que o esmalte está se formando, os dentes, tanto de leite, como permanentes, podem nascer com defeitos. Os defeitos do esmalte podem ser de dois tipos: manchas, que podem ser brancas, amareladas e amarronzadas e a esse tipo de defeito se dá o nome de hipomineralização.
O esmalte com defeito é mais frágil e pode se desintegrar logo após o dente aparecer na boca. Isso costuma causar um pouco de confusão e alguns pais acham que o dente de seus filhos está nascendo com cárie. O número de dentes atingido pelos defeitos de esmalte também pode variar, um, dois ou mesmo vários dentes, isso depende do que causou o defeito, o que nem sempre é fácil de ser identificado. Não demore para procurar tratamento, pois muitas vezes, os defeitos de esmalte, interferem com a estética e a auto-estima da criança.
Ficha técnica:
Edição sonora: Gabriel Soares
Vinheta: Cido Tavares e Paola Mira
Produção: Rosemeire Talamone
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E toda segunda-feira às 8:05 na Rádio USP (93,7 FM e streaming).