No programa anterior tratamos de como Beethoven foi uma referência para o cineasta Godard fazer o seu filme Carmen. Mas essa relação entre Beethoven e o cinema pode ser ainda mais rica e, para o compositor brasileiro Willy Corrêa de Oliveira a música de Beethoven é essencialmente cinematográfica. Em seu livro Beethoven: o proprietário de um cérebro, ele parte de um olhar musical do século 20 para mostrar como procedimentos típicos do cinema, tais como a montagem, o fade in e o fade out podem ser encontrados na sonata Appassionata Opus 57, de Beethoven. Além disso, observa quais contribuições a obra de Beethoven pode trazer para a música erudita contemporânea.
Neste programa, são apresentadas:
– Sonata Appassionata Opus 57, de Ludwig van Beethoven;
– Instante nº 2, de Willy Corrêa de Oliveira;
– Concerto nº 5 Opus 73 “Imperador”, de Ludwig van Beethoven.
Créditos do Programa
Roteiro, montagem e apresentação: Vitor Ramirez
Revisão: Gustavo Xavier