No podcast Fake News Não Pod desta semana, a acadêmica Laura Colete Cunha conta que notícias falsas circulam no WhatsApp afirmando que o presidente da Pfizer, Albert Bourla, teria sido condenado pelo Tribunal Internacional de Justiça. Já outras notícias afirmam até que Bourla teria sido preso pelo FBI por fraude e que as vacinas contra a covid-19 não seriam seguras para o uso em humanos, isso de acordo com o Conselho Mundial de Saúde. Obviamente, trata-se de uma fake news. Mas como surgiram esses boatos?
Primeiramente vale ressaltar que o presidente da Pfizer não foi processado nem preso pelo FBI, e o Tribunal Internacional de Justiça é uma iniciativa privada, não reconhecida como um órgão oficial, e o site do tribunal conta com matérias antivacinas.
A entidade citada pelas notícias, o “conselho mundial de saúde”, conta com o apoio de vários grupos antivacinas e negacionistas. Dentre os grupos consta a Associação Médicos Pela Vida, sendo que o presidente do grupo, Antônio Jordão, foi indiciado pela CPI da Covid por “desestimular medidas não farmacológicas, como o uso de máscaras”, e reforçar o uso de medicamentos ineficazes para tratar a doença.
Busque informações em fontes confiáveis, e de instituições reconhecidas como a Organização Mundial da Saúde, a Anvisa, Fiocruz, dentre outras. E não deixe de se vacinar.
Fake News não Pod
Produção: Vydia Academics, Pretty Much Science (PMScience),
Projeto: João Fake News (bit.ly/JoaoFakeNews).
Roteirista e apresentadora: Laura Colete Cunha
Coprodução e Edição: Rádio USP Ribeirão Preto
Coordenação: Rosemeire Talamone
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