
No início do ano, com o verão no Brasil, o bronzeamento se torna uma atividade popular, especialmente em praias e piscinas. No episódio do Fake News Não Pod desta semana, Beatriz Calasense, cientista biomédica, explica que o bronzeamento é uma defesa natural do corpo contra os raios UV, que podem danificar o DNA das células da pele. Quando exposta ao sol, a pele produz melanina, um pigmento que atua como uma barreira contra a radiação, resultando no tom bronzeado.
Embora a exposição solar ofereça benefícios, como a produção de vitamina D, ela também traz riscos, incluindo o aumento das chances de câncer de pele devido ao acúmulo de danos ao DNA. No Brasil, cerca de 180 mil pessoas são diagnosticadas com essa doença anualmente. Protetores solares ajudam a bloquear os raios UV, mas não eliminam completamente os riscos.
Alternativas como autobronzeadores, que utilizam diidroxiacetona para criar uma aparência bronzeada, são oferecidas por clínicas e comerciantes como suposta solução para os riscos da exposição solar. No entanto, a ciência ainda não confirma plenamente a segurança desses produtos.
Para aproveitar o sol com segurança é essencial usar protetor solar, reaplicá-lo regularmente, evitar os horários de maior radiação e tomar precauções extras em caso de histórico familiar de câncer de pele.