Na tarde do dia 18 de outubro, a USP e a Universidade Nova de Lisboa (UNL), de Portugal, celebraram um convênio de cooperação acadêmica. A cerimônia foi realizada no Salão de Atos, no prédio da Reitoria, com a presença de dirigentes das duas universidades.
O acordo prevê o aumento da colaboração e do intercâmbio de docentes, pesquisadores, estudantes e membros da equipe técnico-administrativa de ambas as duas instituições.
“Esse é o encontro de duas universidades que já se conhecem e têm diversos protocolos pontuais”, destacou o reitor da UNL, João Sàágua. “Agora, iremos assinar um protocolo mais institucional, demonstrando que há o compromisso firme de aprofundar e desenvolver um segundo nível de colaboração.” A USP e a UNL mantêm parcerias regulares, que resultaram, nos últimos dez anos, em 944 produções científicas conjuntas em áreas como Física, Astronomia, Medicina e Engenharia.
O reitor Carlos Gilberto Carlotti Junior explicou que “a atual gestão reitoral tem se caracterizado pelo tema da inclusão e do pertencimento. A USP tem se esforçado para trazer para a universidade a diversidade que há no Brasil, e ter pessoas que pensam de formas múltiplas tem ajudado a aumentar a qualidade tanto do nosso ensino quanto da nossa pesquisa”. Além das ações afirmativas, Carlotti também apontou duas prioridades da Universidade: a inovação e o desenvolvimento sustentável. “Várias iniciativas da USP estão indo nessa direção e eu percebo que a UNL também tem um grande compromisso com a responsabilidade social e ambiental. Temos uma agenda bastante semelhante e com certeza podemos fortalecer nossas parcerias nos próximos anos”, afirmou.
Para 2023, a USP e a UNL planejam realizar um workshop com a participação de pesquisadores brasileiros e portugueses de áreas afins, em Portugal. Também há a intenção de que, no futuro, as duas universidades possam estabelecer programas de dupla titulação de graduação e pós-graduação.
Fundada em 1973, a Universidade Nova de Lisboa possui mais de 20 mil alunos e 1,8 mil docentes. A instituição foi classificada na 77ª posição no último ranking mundial de universidades com menos de 50 anos da consultoria britânica Times Higher Education.