A USP e a Fundação Príncipe Alberto II de Mônaco assinaram, no dia 23 de outubro, uma carta de intenções para o oferecimento de três bolsas de estudo para estudantes de Doutorado da Universidade e fomento a pesquisas nas áreas de sustentabilidade e meio ambiente.
A fundação foi criada em 2006 e dedica-se ao desenvolvimento de projetos voltados para proteção do meio ambiente. Em 2023, a instituição criou um braço na América Latina, localizado em São Paulo, para fortalecer sua presença na região.
Na USP, as bolsas de doutorado terão a duração de três anos e deverão ser alocadas, a partir de 2025, nos três Centros de Estudos criados pela Reitoria voltados para a área de desenvolvimento sustentável: o Centro de Estudos Amazônia Sustentável, coordenado pelo professor do Instituto de Física (IF) Paulo Eduardo Artaxo Netto; o Centro de Agricultura Tropical Sustentável, coordenado pelo professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) Durval Dourado Neto; e o Centro de Estudos de Carbono em Agricultura Tropical, coordenado pelo também professor da Esalq, Carlos Eduardo Pellegrino Cerri.
Na cerimônia, que formalizou a parceria, estavam presentes o reitor da USP, Carlos Gilberto Carlotti Junior; o presidente da Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional (Aucani), Sérgio Proença; o cônsul honorário de Mônaco em São Paulo e presidente da fundação na América Latina, Arnoldo Wald Filho; o vice-presidente-executivo da filial da fundação, príncipe Charles-Philippe d’Orléans; o secretário da fundação, Paulo Funari; e o coordenador da instituição, José Góis Chilão.
Além do trabalho desenvolvido nos três Centros de Estudos, o reitor também falou sobre uma das linhas de pesquisa, sobre Oceanos, desenvolvida pelos pesquisadores do Centro Internacional de Pesquisa do CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica da França), com sede na USP. “A sustentabilidade é uma das áreas às quais temos dado ênfase nesta gestão. Criamos os Centros de Estudos, que são interdisciplinares; estamos trabalhando na transição energética e na produção de energia fotovoltaica nos campi”, afirmou Carlotti.
O presidente da Fundação Príncipe Alberto II de Mônaco na América Latina, Arnoldo Wald Filho, destacou que “estamos juntos na causa de melhorar o mundo e é uma satisfação muito grande poder colaborar, mesmo em pequena parte, com uma instituição tão importante para o mundo como é a USP”.