Universidade investe em segurança preventiva e cada vez mais integrada

A Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária atua para garantir o bem-estar de toda a comunidade universitária e a preservação do patrimônio

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

A Superintendência de Segurança da USP mudou de nome e agora passa a ser chamada de Superintendência de Prevenção e Proteção Universitária (SPPU). A alteração foi aprovada na última reunião do Conselho Universitário, realizada no dia 15 de setembro.

“Esse é um nome muito mais adequado para os dias de hoje e reflete a maneira como a USP pensa e planeja a segurança nos seus campi. Nossa prioridade é garantir o bem-estar de todos os que circulam nas dependências da Universidade e a preservação do patrimônio público, promovendo a cultura da paz e o convívio social harmônico”, explica o superintendente de Prevenção e Proteção Universitária, José Antonio Visintin.

Criada no começo de 2012, com a missão de formular as diretrizes de uma política de segurança para toda a Universidade, a Superintendência implementou diversas medidas como o sistema de monitoramento eletrônico e de câmeras, o treinamento da Guarda Universitária, o aplicativo Campus USP e a parceria com a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP).

Sistema de monitoramento eletrônico

uma rede com mais de 900 câmeras de alta resolução, posicionadas em locais estratégicos dos campi da capital e do interior

Treinamento da Guarda Universitária

os agentes da Guarda recebem treinamentos para atuar em segurança, primeiros-socorros, combate a incêndios e acolhimento a vítimas de violência sexual

Aplicativo Campus USP

app permite ao usuário fazer chamadas de emergência, registrar ocorrências, acessar o mapa de segurança e ativar o alerta

 Drones

a utilização de drones para monitorar os campi, especialmente as grandes áreas verdes de difícil acesso por carro ou moto, já está sendo testada

O superintendente ressalta que “a SPPU tem atuado de forma cada vez mais integrada, tanto com a Polícia Militar e os vigilantes terceirizados quanto com a comunidade universitária. Cada um de nós, professores, alunos, servidores, pode colaborar para a segurança de todos. É um esforço integrado e contínuo, mas que vale a pena. Desde 2015, por exemplo, não registramos nenhum caso de violência sexual na Universidade”.

Foto Cecília Bastos

Foto: Cecília Bastos/ USP Imagens

A SPPU também presta serviços de apoio à comunidade, como o deslocamento interno de alunos, professores e servidores com mobilidade reduzida, em veículos especialmente adaptados.

USP Segura

Em setembro de 2015, foi assinado um termo de cooperação entre a USP e a Secretaria de Segurança Pública para a implantação, na Cidade Universitária, de um modelo de policiamento comunitário baseado no programa japonês koban, que prioriza o trabalho de prevenção.

A partir de então, foi instalada uma base comunitária de segurança e reforçada a presença de policiais com treinamento especial para atuar no campus. Em cinco anos, o resultado foi uma queda expressiva nos registros de ocorrências como furto, assalto, roubo de veículo, sequestro relâmpago e violência sexual dentro da Cidade Universitária.

A parceria com a Polícia Militar também tem possibilitado a realização de cursos de capacitação e treinamento da Guarda Universitária. Atualmente, o programa está sendo implantado nos campi do interior.


Política de uso 
A reprodução de matérias e fotografias é livre mediante a citação do Jornal da USP e do autor. No caso dos arquivos de áudio, deverão constar dos créditos a Rádio USP e, em sendo explicitados, os autores. Para uso de arquivos de vídeo, esses créditos deverão mencionar a TV USP e, caso estejam explicitados, os autores. Fotos devem ser creditadas como USP Imagens e o nome do fotógrafo.