USP assina contrato para obra do Parque Tecnológico de Ribeirão Preto

Em evento realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), na tarde do dia 21 de maio, aconteceu a assinatura do contrato para início das obras do Parque Tecnológico de Ribeirão de Preto entre a Superintendência do Espaço Físico, representando a USP, e a empresa Sistemas, vencedora do edital de licitação que foi lançado em fevereiro deste ano.

 25/05/2012 - Publicado há 12 anos
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Em evento realizado na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), na tarde do dia 21 de maio, aconteceu a assinatura do contrato para início das obras do Parque Tecnológico de Ribeirão de Preto entre a Superintendência do Espaço Físico, representando a USP, e a empresa Sistemas, vencedora do edital de licitação que foi lançado em fevereiro deste ano.

Autoridades presentes na cerimônia de assinatura: (esq. p/ dir.) o prefeito do campus de Ribeirão Preto, José Moacir Marin; o diretor da FMRP, Benedito Carlos Maciel; o secretário municipal de Governo de Ribeirão Preto, Jamil Lopes de Albuquerque; o reitor João Grandino Rodas; o pró-reitor de Pesquisa, Marco Antonio Zago; o superintendente do Espaço Físico, Antonio Marcos de Aguirra Massola; e o diretor da empresa Sistemas, Antônio de Sousa Nicolelis

O diretor da FMRP, Benedito Carlos Maciel – que também é o atual presidente do Conselho Gestor do campus de Ribeirão Preto – comemorou a assinatura deste contrato. “É um momento de enorme satisfação. Porque o funcionamento deste Parque Tecnológico vai reverter de forma significativa para a USP e também para [a cidade de] Ribeirão Preto”.

O pró-reitor de Pesquisa, Marco Antonio Zago, lembrou que os recursos investidos – estão previstos um total de R$ 11,2 milhões – serão divididos entre a USP e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, com o apoio da Prefeitura Municipal, que será a responsável pela infraestrutura de acesso, água, esgoto e outros serviços públicos. “Este contrato pode servir de modelo para outras iniciativas que a USP vier a fazer”, disse destacando depois também a cooperação e empenho dos diretores das Unidades [de ensino e pesquisa] instaladas no campus de Ribeirão Preto para resolver as questões jurídicas e pendentes do processo de implantação do Parque.

Para exemplificar os benefícios em pesquisa e inovação que a instalação do Parque Tecnológico pode trazer, a funcionária da Agência USP de Inovação do Polo Ribeirão/Bauru, Flávia Oliveira do Prado, expôs e entregou ao reitor João Grandino Rodas o produto regederm. Este produto, indicado para regeneração da pele após grandes queimaduras, foi desenvolvido por uma empresa incubada dentro do campus e, com a ajuda da Agência, é o primeiro que foi licenciado neste Polo. Flávia aproveitou a ocasião ainda para citar ainda que no Parque está previsto a instalação de mais 80 vagas para empresas de incubação e “proporcionará desenvolvimento socioeconômico para o município e região”.

O superintendente do Espaço Físico, Antonio Marcos de Aguirra Massola, relatou que a licitação para esta obra foi uma da mais rápidas já realizadas pela USP e que espera voltar ao campus de Ribeirão Preto daqui há um ano – o prazo para a execução total das obras, contando a partir do início da mesma – além de contar com o apoio da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto para o seu andamento.

Em continuidade à fala de Massola, o reitor João Grandino Rodas ressaltou que a Procuradoria-Geral da Universidade está ajudando no andamento e aceleração dos processos de licitação. “Esta assinatura para a construção das instalações representa uma atitude de mudança da Universidade, que não pode deixar de olhar para as empresas privadas e os benefícios em desenvolvimento tecnológico e científico que a parceria com elas pode trazer. A Universidade está cedendo o seu espaço para chegar no futuro”, finalizou.

Áreas de saúde e biotecnologia

Para o Parque Tecnológico de Ribeirão Preto está previsto a construção de dois blocos de edifícios, correspondentes ao Centro de Desenvolvimento e Inovação Aplicada em Equipamentos Médico-Hospitalares e Odontológicos (Cedima) e à Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Supera). Ele será instalado em um terreno de 300 mil m² dentro do campus da USP – que compreende uma área total de 5 milhões de m², no bairro Monte Alegre.

A vocação deste Parque é direcionada a equipamentos médico-hospitalares, biotecnologia, fármacos, cosméticos, bioenergia e tecnologia da informação e comunicação (TIC). Entre os objetivos da iniciativa estão o fortalecimento da indústria local de equipamentos médicos, hospitalares e odontológicos (EMHO); a atração de empresas e o estímulo ao surgimento de start ups, na área de Biotecnologia; o fortalecimento das indústrias locais e outras relacionadas às áreas de pesquisa das universidades e institutos da região; o incentivo para a criação de novas empresas de base tecnológica; o fornecimento de soluções científicas e tecnológicas nas áreas de Saúde, Biotecnologia e TIC e promoção do crescimento do setor produtivo local e do desenvolvimento econômico regional.

Além do núcleo administrativo, centro empresarial, escola de formação tecnológica, laboratórios da USP e de outras universidades da região, o Parque contará com três espaços prioritários. Entre eles: Centro de Desenvolvimento e Inovação Aplicada em Equipamentos Médico-Hospitalares e Odontológicos (Cedina) – oferecerá infraestrutura, serviços técnicos, tecnológicos e de capacitação específicos para áreas de equipamentos médico-hospitalares (incluindo certificação), biotecnologia, fármacos, medicamentos e cosméticos, o que o torna único no Brasil.

A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica (Supera) visa à criação, desenvolvimento e aprimoramento de micro e pequenas empresas de base tecnológica, desde a prospecção de projetos até a graduação de negócios. A incubadora recebeu da Anprotec o prêmio pelo Melhor Projeto de Promoção da Cultura do Empreendedorismo Inovador de 2007 e o prêmio de Melhor Incubadora do Sudeste em 2010.

(Foto: Ernani Coimbra)


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