(da esquerda para direita) A presidente do Chile, Michelle Bachelet; o governador José Serra; a presidente da Comisión Nacional de Investigación Científica Y Tecnológica (CONICYT) do Chile, Vivian Heyl Chiappini; e o vice-reitor Franco Maria Lajolo, na cerimônia de assinatura do acordo de cooperação (Crédito da foto: Ernani Coimbra)
A USP e o Ministério da Educação do Chile assinaram, na tarde do dia 30 de julho, no Palácio dos Bandeirantes, um acordo de cooperação que permitirá aos alunos graduados do Chile realizar pós-graduação na USP, com pretensão de estabelecer um novo programa de bolsas de estudos e de formação de capital humano avançado entre os dois países.Nesse programa, cuja duração será inicialmente de cinco anos, a USP poderá receber até 50 estudantes chilenos por ano, para fazer doutorado, pós-doutorado e doutorado de co-tutela, conhecido como “sanduíche”. As áreas de estudo e pesquisa prioritárias são mineração, alimentos, agricultura, serviços globais, turismo, energia, meio ambiente, biotecnologia, tecnologias da informação e comunicação, habitação, educação, saúde, segurança pública e políticas públicas.Segundo o governador de São Paulo, José Serra, o acordo será ampliado. “No futuro, nós teremos o simétrico deste acordo, que é a concessão por parte do Chile de bolsas para pesquisadores brasileiros de pós-graduação”, diz. Além do governador, assinaram o termo de cooperação o vice-reitor da USP, Franco Maria Lajolo; a presidente do Chile, Michelle Bachelet; e a presidente da Comisión Nacional de Investigación Científica Y Tecnológica (CONICYT) do Chile, Vivian Heyl Chiappini. Em sua fala, Bachelet demonstrou avaliar como importante a assinatura do termo para outras áreas. “Este programa permite firmar acordo para trazer chilenos para cá e estabelecer, aprofundar as relações políticas, econômicas, comerciais, culturais e educacionais entre os dois países”, declarou a presidente.Estavam presentes no evento várias autoridades, entre eles, pela USP, o pró-reitor de pós-graduação, Armando Corbani Ferraz; o professor do Instituto de Química e vice-diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA), Hernan Chaimovich Guralnik; o professor da USP e presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), Celso Lafer; e o vice-governador Alberto Goldman.