Michel Michaelovitch assume a direção do IO

 19/11/2009 - Publicado há 14 anos
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O novo diretor do IO, Michel Michaelovitch de Mahiques, e a reitora Suely Vilela (Crédito da foto: Ernani Coimbra)

O novo diretor do Instituto Oceanográfico (IO) da Universidade de São Paulo, Michel Michaelovitch de Mahiques, foi empossado nesta quarta-feira, 18 de novembro, em cerimônia realizada na Sala do Conselho Universitário. Fizeram parte da mesa no evento a reitora Suely Vilela, o vice-reitor Franco Maria Lajolo, os pró-reitores Selma Garrido Pimenta (Graduação), Armando Corbani Ferraz (Pós-Graduação), Mayana Zatz (Pesquisa) e Ruy Alberto Corrêa Altafim (Cultura e Extensão Universitária), além da ex-diretora do IO, Ana Maria Setúbal Pires Vanin, e da secretária geral, Maria Fidela de Lima Navarro.

“Comprometo-me a cumprir e fazer cumprir as normas legais que regem o ensino superior, com especial atenção à legislação da Universidade de São Paulo, dedicando todos os meus esforços no sentido de promover a grandeza da Universidade e o desenvolvimento da Nação”, assegurou Michel Michaelovitch ao ler o chamado termo de compromisso, requisito de assunção à nova função.

Michaelovitch comparou, em seu discurso, as dificuldades que terá de superar em sua nova função a cabos bojadores, uma alusão ao acidente geográfico no noroeste da costa africana, considerado instransponível até o século XV. “O navegador português Gil Eanes ultrapassou o Cabo Bojador em 1434. Quantos cabos bojadores haverão de ser ultrapassados não apenas por mim, mas por todos nós comprometidos

com o Instituto Oceanográfico?”, questionou o novo diretor.

Sempre utilizando o Bojador como metáfora, Mahiques enumerou uma longa lista de desafios incontornáveis a quem lidera a responsabilidade de traçar rumos ao IO. A relação vai desde “a obrigação de formar os melhores oceanógrafos do Brasil, dando-lhes condições de atender a um mercado cada vez mais competitivo”, passando por “repensar o projeto político-pedagógico de forma que efetivamente consigamos formar oceanógrafos cada vez melhores”, chegando, entre outras urgências, até a “ampliação, de maneira efetiva, do intercâmbio de alunos e professores de e para as melhores universidades americanas e européias”.

Como lembrou a reitora Suely Vilela, o Instituto Oceanográfico, que foi criado para promover pesquisas sobre o litoral paulista, e incorporado à USP há 58 anos, em poucos anos conquistou projeção nacional e internacional, envolvendo-se em diferentes projetos de estudos sobre a costa brasileira e de outras regiões, como a Antártica.

“Ao longo de sua trajetória, o Instituto formou centenas de profissionais entre pós-graduados e graduados, muitos deles lideranças em suas áreas de atuação em diversas instituições e empresas” afirmou a reitora. “E esta Unidade nos orgulha pelo pioneirismo. Lembro que, para os estudos necessários à compreensão dos múltiplos fenômenos e processos marinhos, conta com o navio ‘Professor Wladimir Besnard’, um marco nas pesquisas oceanográficas brasileiras”.


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