Circuito Esportivo USP 2009 integra os campi através da atividade física

 16/11/2009 - Publicado há 14 anos
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O coordenador do Circuito Esportivo, Alberto Carlos Amadio, entrega o troféu aos destaques da Volta da USP, no campus de São Paulo (Crédito da foto: Ernani Coimbra)

 

 

“A ideia é criar oportunidades e implantar os conhecimentos dos alunos das mais diferentes áreas para integrar os campi através da atividade física”, explica o professor da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP, Alberto Carlos Amadio, ao falar sobre o Circuito Esportivo USP 2009, do qual também é coordenador. O Circuito é um Programa da Universidade, feito pela Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária (PRCEU), com o objetivo de ampliar e valorizar as práticas esportivas, tornando-as instrumento de extensão e disseminação de conhecimento, além de promover a integração entre as ações esportivas desenvolvidas na Universidade. 

O Circuito Esportivo USP 2009 foi realizado nos Centros de Educação Física, Esportes e Recreação (CEFER) de Ribeirão Preto, Piracicaba, Bauru, São Carlos, e no Centro de Práticas Esportivas da USP (CEPE),

em São Paulo , com o apoio do Santander Universidades, envolvendo 16 Associações Atléticas Estudantis, de seis campi da USP, nas modalidades esportivas coletivas de futsal masculino e voleibol feminino, além da corrida de rua, conhecida como Volta da USP, que,

em São Paulo, já está na 46ª edição, na qual toda a sociedade pode participar. As atividades aconteceram aos finais de semana, no período de maio a outubro, uma vez ao mês.Nas duas modalidades esportivas, as 16 equipes foram divididas em quatro grupos, e, para cada uma delas, foram realizadas duas etapas classificatórias, em que os dois melhores de cada grupo, se classificavam para a quinta etapa, a final, realizada

em São Paulo. A organização do Circuito proporcionou aos atletas e às torcidas a infraestrutura para a realização dos jogos, com a distribuição de uniformes para as equipes, transporte para os locais das etapas, alojamento, arbitragem e assistência médica. O que, segundo os membros das Atléticas, foi muito importante. “Em comparação aos outros torneios foi muito bom e tranquilo. Eu achei uma atitude muito positiva a realização deste Circuito”, afirma o presidente do Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira (CAASO), a Atlética da USP de São Carlos, Rodrigo De Stefani.  Para o diretor técnico do Santander, Fernando Maroni, a infraestrutura também é fundamental, pois ajuda a “mudar a cara do esporte universitário, colocando a prática esportiva em primeiro lugar”.Etapas

 

O início do Circuito foi no campus de Ribeirão Preto, nos dias 23 e 24 de maio, com a primeira etapa do vôlei feminino. Em seguida, foi a vez de Piracicaba, nos dias 6 e 7 de junho, com a segunda etapa do vôlei feminino. Depois, em agosto, nos dias 29 e 30, em Bauru, aconteceu a primeira etapa do futsal masculino. E,

em São Carlos, nos dias 19 e 20 de setembro, ocorreu a segunda etapa do futsal masculino. 

 

No campus de São Paulo, nos dias 24 e 25 de outubro, foram as finais do vôlei feminino e do futsal masculino. No voleibol, as ganhadoras foram as alunas da Engenharia Politécnica (EP), com a equipe da EEFE em segundo lugar e, a Odontologia

em terceiro. No futsal masculino, o time da EEFE foi campeão, com o vice-campeonato para o CAASO e o terceiro lugar para a EP.

 

Durante as etapas, ocorreram atividades paralelas, extras, para os alunos que não estavam competindo nas duas modalidades coletivas do Circuito: torneio de futebol em uma quadra de sabão, disputas de truco, competição de cabo de guerra, pebolim, tênis de mesa, guerra de cotonete gigante, vôlei de areia, trampolins e chute a gol. As etapas reuniram cerca de 1700 pessoas, entre atletas, representantes das Atléticas Estudantis, torcida, alunos que participaram das atividades paralelas, isso sem contar os participantes da Volta da USP.  

 

Volta da USP

 

Com exceção de Piracicaba, a Volta da USP, tradicional corrida de rua realizada pela Universidade, aconteceu durante o Circuito Esportivo USP, evento do qual a Volta passou a fazer parte, aos domingos, pela manhã.

Em Ribeirão Preto foi 7ª edição da Volta, que reuniu cerca de 600 participantes. Em Bauru, foi a 19ª, com aproximadamente o mesmo público; e

em São Carlos, a mais antiga edição dos campi do interior, a 27ª, com 1200 corredores, todas com os percursos de 5 e 10 km.

 

Em São Paulo, além destes dois percursos que faziam parte da 46ª Volta da USP, houve a 5ª edição da Caminhada de 4Km, com largada logo após a corrida, como incentivo à prática da atividade física, que reuniram 2 mil pessoas. Os primeiros colocados receberam troféus, de acordo com as categorias, no masculino e feminino: universitário geral; universitário USP; professor da USP; funcionário da USP; e também o 1º colocado geral; 1º colocado da Terceira Idade e 1ª., 2ª. e 3ª. equipes universitárias, além dos cinco primeiros classificados nas categorias universitário e geral. Antes das corridas, os alunos do curso de educação física, junto com a equipe dos CEFER e CEPE, deram orientação sobre aquecimento, alongamento, a quantidade de líquido para beber durante a prova, e após a corrida, os alunos de fisioterapia faziam massagem nos corredores, colocando em prática os conhecimentos aprendidos em sala de aula.  Segundo o pró-reitor de Cultura e Extensão Universitária, Ruy Alberto Corrêa Altafim, o Circuito foi um laboratório para várias áreas: “Não é apenas o caráter esportivo, tem o caráter de pesquisa e ensino muito forte, como um grande laboratório nas áreas de saúde e esporte, além da extensão universitária contemplada em todos os aspectos”, destaca.  “Nós praticamos a verdadeira universidade, que é a integração, a socialização entre os vários setores da USP – alunos, professores e funcionários – além da formação e treinamento”, diz o diretor do CEPE, Carlos Bezerra de Albuquerque. De acordo com as Atléticas, a única reclamação sobre o Circuito é o fato de ter tido somente duas modalidades esportivas coletivas neste ano. “Tomara que aconteça de novo no ano que vem e com mais modalidades”, diz o representante da diretoria da Associação Atlética Acadêmica da Politécnica, Gustavo Braid. A jogadora da equipe da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE), Flávia Bazani, que também é colaboradora da Atlética, concorda com Gustavo. “Apesar de ter só duas modalidades, gostei muito da organização em geral”. 

 

Em 2010, a ideia é expandir o número de modalidades e participantes do Circuito, vinculando as atividades a várias áreas. Em breve, acontecerá uma reunião de avaliação com a equipe do Programa e será estabelecido o cronograma das etapas, sendo mantida, pelo menos, as duas modalidades coletivas, futsal e voleibol, e as voltas da USP.

(Matéria publicada na edição nº 878 do Jornal da USP)


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