Na última cerimônia de posse do ano, os professores Humberto Gomes Ferraz e Helder Takashi Imoto Nakaya assumiram como os novos diretor e vice-diretor, respectivamente, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF).
A solenidade foi realizada no Auditório Maria Aparecida Pourchet Campos, com a presença do reitor Vahan Agopyan, do vice-reitor Antonio Carlos Hernandes, da ex-diretora Primavera Borelli Garcia e do secretário-geral Pedro Vitoriano de Oliveira, e foi transmitida pela internet.
“Nós estamos aqui para discutir muito, só que discutir soluções. Nosso foco são as soluções, porque os problemas já estão colocados, eles vêm sozinhos. Mas, para minha alegria, logo que eu assumi percebi que a FCF tem muito mais soluções que problemas. Descobri que nós temos funcionários de alto gabarito. Descobri que nossos docentes extrapolam suas funções, muito além do horário de trabalho. Constatei algo que eu sempre soube: nós da USP temos os melhores alunos deste país”, enfatizou o diretor Humberto Gomes Ferraz, em seu discurso de posse.
Ferraz também afirmou que uma das principais diretrizes de sua gestão é a maior aproximação com a sociedade e o incentivo à inovação, como meio de contribuir para o bem-estar da população.
“Temos nossas ideias, nossa energia e nosso gosto pela gestão. Acredito que é possível fazer mais, lutando sempre por melhores condições de ensino, pesquisa e extensão, conjugando sempre o verbo inovar. Inovação é uma palavra que corre nas veias de farmacêuticos e farmacêuticas. Vamos criar oportunidades para que a inovação possa aflorar e trazer bons frutos para todos. Esse é o nosso compromisso com a comunidade da FCF”, afirmou o diretor.
Universidade fortalecida
O reitor Vahan Agopyan agradeceu às professoras Primavera Borelli Garcia e Elfriede Marianne Bacchi, pelos quatro anos de dedicação não só à FCF, mas também à USP, e saudou os novos dirigentes.
“A pandemia modificou todas as nossas atividades, fez com que alunos se adequassem rapidamente ao ensino a distância, que docentes começassem a utilizar novas ferramentas de ensino, que muitos funcionários, voluntariamente e por senso de responsabilidade, comparecessem presencialmente para garantir que a Universidade continuasse funcionando. Foi um ano difícil, perdemos colegas, familiares e amigos, mas de certa maneira estamos vencendo os desafios”, afirmou o reitor.
Agopyan lembrou que, apesar da pandemia e de um maior reconhecimento da importância da ciência e das instituições de pesquisa por grande parte da população, as universidades têm sofrido com ataques constantes, de todas as esferas do poder, que colocam em risco inclusive sua autonomia.
“Os momentos não são os mais propícios, mas nós temos que ser otimistas. A USP se fortaleceu em 2020, estamos terminando o ano com a sensação de dever cumprido. Tenho a certeza de que, daqui a quatro anos, vocês entregarão uma faculdade melhor, mais estruturada, dentro de uma Universidade mais fortalecida”, concluiu.
