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Nos dias 26 e 27 de julho, o Instituto de Estudos Avançados (IEA) promove o segundo webinário da série A epidemia brasileira de covid-19 não é apenas um evento viral, que reúne especialistas brasileiros e estrangeiros para discutir os diferentes aspectos da pandemia não controlada no Brasil.
“São dois dias de programação intensa em que o IEA cumpre seu papel de trazer temas relevantes não só para o País, mas para o mundo, com a visão interdisciplinar necessária para que consigamos enfrentar os desafios atuais e os que virão pela frente”, afirmou a vice-diretora do instituto, Roseli de Deus Lopes, na abertura do evento, que também contou com a participação das pesquisadoras Vera Paiva e Lorena Barberia, organizadoras do webinário.
“Atividades como essa são cada vez mais importantes por causa do crescente número de fake news e desinformação. As universidades estão se tornando uma fonte confiável de informações para a sociedade e é fundamental que mantenham esse tipo de discussão”, ressaltou o reitor Vahan.
A proposta do seminário é compartilhar o trabalho de pesquisadores que pensam a pandemia da covid-19, destacando a produção das ciências humanas e aprofundando o debate interdisciplinar. O esforço pretende influenciar políticas públicas intersetoriais, estimulando a cooperação entre profissionais, gestores e cientistas para fortalecer as respostas tanto das comunidades quanto do nosso Sistema Único de Saúde.
“No começo, achamos que a pandemia da covid-19 era um problema apenas da área da saúde. Mas ela nos mostrou que nossos problemas são muito maiores, com questões sociais e de equidade. O desafio é mudar a nossa sociedade, não só no que diz a respeito à covid-19, mas lidar com nossos problemas sociais”, lembrou o pró-reitor de Pós-Graduação, Carlos Gilberto Carlotti Jr.
Entre os convidados estão o diretor-executivo do Programa de Emergências em Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mike Ryan, e o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Carlos Lula.
O evento é gratuito e pode ser acompanhado nas versões em inglês ou em português, na página do IEA ou no seu canal no YouTube.