Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto tem nova diretoria para o quadriênio 2020-2024

Os novos dirigentes são formados pela FMRP e já exerceram várias funções administrativas na unidade

 01/06/2020 - Publicado há 4 anos     Atualizado: 10/06/2020 as 10:51
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Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP – Foto: Arquivo

Os professores Rui Alberto Ferriani e Jorge Elias Júnior são os novos diretor e vice-diretor, respectivamente, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP), para o mandato no período de 2020 a 2024, com início a partir do dia 31 de maio.

Ferriani é graduado em Medicina pela FMRP, onde também fez mestrado e doutorado, e pós-doutorado pela Universidade de Cambridge, Inglaterra. É especialista em reprodução assistida e chefe do setor de Reprodução Humana do Hospital das Clínicas da FMRP.

É professor titular da Faculdade, diretor da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana e vice-coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia (INCT) de Hormônios e Saúde da Mulher do CNPq. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Reprodução Humana, atuando principalmente em temas como: endometriose, reprodução assistida, contracepção, endocrinologia ginecológica, climatério, infertilidade e menopausa. Antes de assumir a Diretoria da FMRP, foi vice-diretor da unidade.

Elias Júnior é graduado em Medicina, com mestrado e doutorado pela FMRP. Concluiu o pós-doutorado na Universidade da Carolina do Norte, Estados Unidos. Professor titular, atualmente é chefe do Departamento de Imagens Médicas, Hematologia e Oncologia Clínica. Tem experiência na área de Radiologia Médica, com atuação principal na imaginologia do abdômen e pelve. Atua em pesquisa básica e clínica com temas que envolvem os diversos métodos de imagem.

“A nova Diretoria está assumindo as suas funções em um momento muito peculiar da história da humanidade. Mais do que nunca, a área da Saúde está em destaque e a população espera muito dos seus pesquisadores para uma solução contra a pandemia. A FMRP é uma das melhores instituições de Medicina no mundo e o grande desafio é manter essa excelência num ambiente de isolamento social e, ao mesmo tempo, conseguir atender às expectativas da sociedade no combate à covid-19. Os professores Rui Ferriani e Jorge Elias Júnior são muito capazes e têm condições plenas de comandar a unidade neste momento crítico. Eles podem contar com a Reitoria para juntos superarmos esses percalços”, ressalta o reitor da USP, Vahan Agopyan.

O novo diretor da FMRP, Rui Alberto Ferriani – Foto: Imagens USP

Gestão compartilhada e integrada

O plano de gestão da nova diretoria inclui a definição clara das responsabilidades do diretor e do vice-diretor no compartilhamento e divisão de responsabilidades de funções e encargos. Entre as várias metas para o quadriênio destacam-se a continuidade do projeto acadêmico da unidade, que teve início em 2018.

As parcerias serão fundamentais para o crescimento  e as interações da FMRP. “Precisamos assumir o compromisso de devolver à sociedade, além da expertise técnico-científica, cidadãos conscientes, que são a essência de uma sociedade progressista e moderna, sem esquecer o respeito a direitos humanos sem qualquer tipo de discriminação, com promoção de políticas inclusivas, fortalecimento de aspectos éticos formativos e com ações de sustentabilidade ambiental”, afirmou.

“Os recentes acontecimentos ocasionados pelo novo coronavírus mostraram o potencial e a participação da FMRP nas ações para minimizar seus impactos no dia a dia da população e na formulação de políticas públicas, regionais, estaduais e nacionais”, destacou Ferriani.

Jorge Elias Júnior, vice-diretor da FMRP – Foto: Imagens USP

Metas para crescimento

Em relação à infraestrutura, prevê-se a elaboração de um plano diretor de crescimento para investir verbas na ampliação e em reformas visando à reestruturação dos espaços da unidade destinados, principalmente, a atividades de pesquisa científica.

No ensino, conforme consta no plano da nova gestão, “cada vez mais será preciso integrar disciplinas em eixos longitudinais temáticos, racionalizando o conteúdo das áreas básicas à prática clínica e profissional, assim como entre as disciplinas de áreas aplicadas”.

A consolidação e o fortalecimento do Centro de Desenvolvimento Docente (CDDE) e do Centro de Integridade em Pesquisa também fazem parte das metas, além do investimento na estruturação do Centro de Desenvolvimento e Formação Continuada em Informática Biomédica, que tem o potencial de alavancar e congregar grupos de pesquisa interdisciplinares, com impacto nos cursos de graduação e pós-graduação.


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