A Pró-Reitoria de Graduação apresentou, em maio, as informações sobre o ingresso de estudantes no vestibular 2016, que aprovou 34,6% alunos da rede pública de ensino. Ao analisar como esse número se reflete em cada uma das 42 unidades de ensino e pesquisa da USP, esse porcentual revela uma grande variação.
Enquanto algumas unidades já têm metade de egressos da escola pública, outras ainda estão com o porcentual abaixo do esperado. É o caso da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC), onde apenas 14,1% dos calouros cursaram o ensino médio na rede pública. A unidade não aderiu ao Sisu no ano passado.
A Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (Forp) também apresentou baixo porcentual de ingressantes de escola pública: 17,5%. O Instituto de Química de São Carlos (IQSC) obteve o terceiro pior resultado: 18,3%.
No outro extremo, estão as unidades que atingiram o porcentual de 50% dos seus estudantes oriundos da escola pública. A Faculdade de Educação (FE) apresentou o índice de 55,6%, seguida da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP), com 51,6%, e a Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH), com 50,8%.
Vale destacar que a proposta da USP é garantir que cada curso de graduação tenha metade dos seus calouros vindos de escola pública. Os porcentuais mencionados referem-se à totalidade dos cursos dentro de cada unidade.