O protagonismo dos estudantes que viajaram a São Luís se deu principalmente nos simpósio temáticos. Ao longo da semana, pós-graduandos e pós-graduados de várias universidades brasileiras apresentaram seus trabalhos de pesquisa nesses espaços, alguns dos quais já se tornaram encontros periódicos de redes consolidadas de pesquisadores que compartilham interesses por temas afins.
A historiadora Beatriz Nowicki, mestranda do Programa de Pós-Graduação em História Social da FFLCH, participou de um simpósio temático sobre história moderna. Ela apresentou aos colegas um trabalho derivado de sua pesquisa de mestrado, que investigou as práticas e discursos associados à escravização de indígenas no Brasil colonial.
Para a estudante de pós-graduação, eventos como o Simpósio Nacional de História criam espaços de trocas. “Na pesquisa passamos momentos de introspecção para a escrita e quando trocamos podemos reavaliar nossas hipóteses, rever a bibliografia. Mas esse ano foi especial, porque foi a primeira Anpuh nacional pós pandemia. Então, foi muito importante trocarmos presencialmente, rever colegas e até conhecer pessoas com quem reuníamos on-line”, disse Beatriz.