
A Universidade de São Paulo mantém cerca de 3 mil convênios com instituições do Brasil e do Exterior, que possibilitam a mobilidade estudantil e docente e uma maior cooperação nas áreas acadêmicas e na pesquisa de ponta. Entre as várias universidades com as quais a USP tem parceria, a Universidade de Salamanca (Usal)– a quarta mais antiga da Europa, fundada em 1218 – é uma das parceiras preferenciais. O Brasil, por sinal, é o quinto país estrangeiro com mais estudantes na universidade espanhola: são 307 alunos brasileiros, à frente, por exemplo, de Portugal, com 199 estudantes, e Argentina, com 151. A Universidade de Salamanca – que é pública – oferece 68 cursos de graduação, 76 de mestrado e 41 programas de doutorado, além de 26 programas de graduação dupla. No total, a instituição de Castela-León tem mais de 25 mil alunos matriculados.

Esta semana, o historiador José Manuel Santos, diretor do Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, esteve na USP – representando o reitor espanhol Ricardo Rivero – justamente para acertar novos convênios entre as duas instituições, já que USP e Usal mantêm convênios desde 2011. E, claro, estreitar ainda mais os laços das duas instituições separadas pelo Atlântico, mas unidas por interesses acadêmicos e culturais, além de compartilhar valores importantes para as universidades.
“Os convênios entre as duas instituições, amplos, no formato guarda-chuva, ajudam tanto o brasileiro a entender melhor a Espanha quanto o espanhol a compreender melhor o Brasil”, afirma ele, que é também professor de História do Brasil Colônia em Salamanca. “Vamos realizar muitas atividades importantes, como pesquisas em cotutelas, integração discente e docente e organização de seminários nos dois países. É importante que a USP e a Universidade de Salamanca sejam conhecidas ainda mais, nos detalhes”, explica Santos.
Veja a seguir o vídeo com a entrevista que José Manuel Santos deu ao Jornal da USP.