Obra do arquiteto Ricardo Ohtake é tema de debate em São Paulo

Evento faz parte de ciclo organizado pela Cátedra Olavo Setúbal do Instituto de Estudos Avançados da USP

 15/08/2017 - Publicado há 7 anos
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O Centro Cultural São Paulo, local do evento sobre a obra de Ricardo Ohtake, nesta terça-feira – Foto: Marcio de Assis via Wikimedia Commons – CC BY-SA 3.0

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Arquiteto e designer gráfico formado pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Primeiro diretor do Centro Cultural São Paulo (CCSP). Secretário da Cultura do Estado de São Paulo. Secretário do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo. Diretor do Museu da Imagem e do Som (MIS) e da Cinemateca Brasileira. Presidente da Associação Brasileira de Entidades Culturais Não Lucrativas (Anec). Diretor do Instituto Tomie Ohtake desde sua criação, em 2001. Membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP entre 2015 e 2016. Atual titular da Cátedra Olavo Setúbal de Arte, Cultura e Ciência do IEA. Membro de uma família reconhecida na arte e na arquitetura nacional, filho da artista plástica Tomie Ohtake (1913-2015) e irmão do também arquiteto Ruy Ohtake.

O currículo deixa clara a razão da escolha da trajetória de Ricardo Ohtake como tema da primeira atividade do ciclo Cultura, Institucionalidade e Gestão, promovido pelo IEA em parceria com o CCSP. Batizado como Arte & Política: um retrospecto da carreira de Ricardo Ohtake, o evento acontece nesta terça-feira, 15 de agosto, a partir das 14h30, na Sala Adoniran Barbosa do CCSP.

“Em toda atividade que organizei, sempre procurei colocar alguma originalidade” – Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

Para discutir a carreira de Ohtake, estarão juntos o professor da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP e do IEA Martin Grossmann, o crítico de cinema e jornalista Amir Labaki, criador do festival É Tudo Verdade, o curador e crítico Olívio Tavares de Araújo e a cineasta Tata Amaral. A mediação fica com o professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo Miguel Chaia.

“A minha trajetória tem quase 60 anos. Nesse período, fiz coisas muito diversas, desde organizar campeonatos de esportes na rua de casa e no colégio até ser secretário”, reflete Ohtake sobre sua própria carreira. “Foi uma trajetória muito variada, porque trabalhei em lugares bem diferentes uns dos outros. Entretanto, tem algumas coisas que são comuns. Por exemplo, em toda atividade que organizei, sempre procurei colocar alguma originalidade. E isso eu só descobri agora.”

O objetivo de ciclo é analisar a interface entre arte, cultura e política, revisitando, no processo, o perfil de instituições centrais na ecologia cultural de São Paulo. Como consequência, a contribuição de gestores culturais será passada em revista, como acontecerá com Ohtake. O projeto prevê ainda discussões sobre o lugar das exposições na representação cultural do Brasil contemporâneo.

“Isso tudo vai ser dado em linhas gerais por mim e, em pontos específicos, vamos convidar gente para falar. Vou aproveitar o pessoal bom que tem na USP e fora da USP, acadêmicos e não acadêmicos”, afirma Ohtake.

As atividades seguem até novembro, com encontros em diversos aparelhos culturais da cidade. Em agosto, o ciclo passará ainda pelo Museu Afro Brasil e o Itaú Cultural, financiador da Cátedra Olavo Setúbal.

Para conferir a programação completa, visite o site do IEA: http://www.iea.usp.br/noticias/gestao-de-instituicoes-culturais-sera-tema-de-encontros-da-catedra-olavo-setubal-em-agosto.

O evento é gratuito, com retirada de senhas duas horas antes do início, e será transmitido ao vivo em http://www.iea.usp.br/aovivo.


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